crédito: Luiz Santana/ALMG
Nesta quarta-feira (13/3), professores da rede estadual de Minas Gerais deram início a uma paralisação de 48 horas, prevista para durar até quinta-feira (14/3). Os educadores, representados pelo Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), organizaram atos em todo o estado, incluindo Belo Horizonte, com o intuito de pressionar o governador do estado por melhorias nas condições de trabalho.
Uma das principais demandas dos professores é a adoção do piso nacional da categoria, além de outras reivindicações salariais e previdenciárias. A paralisação foi aprovada pelo Sind-UTE/MG no dia 22 de fevereiro e visa promover um diálogo com o governador Romeu Zema (Novo) e os representantes do estado.
Destaque para a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quinta-feira (13), com o propósito de discutir a derrubada do veto do governador ao projeto de lei (PL) relacionado ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). O veto de Zema impediu a extensão do atendimento médico do Ipsemg para aposentados pelo regime geral da previdência, medida que ainda pode ser revertida pelos deputados estaduais.
Além dos atos em Belo Horizonte, foram organizadas manifestações regionais em todo o estado, visando estabelecer um diálogo efetivo entre os professores e os representantes políticos. Os educadores destacam a necessidade de uma maior valorização da categoria, especialmente diante do reajuste salarial concedido pelo Ministério da Educação em janeiro deste ano, que ficou abaixo das expectativas.
Enquanto o reajuste salarial dos professores em Minas foi de 12,84%, elevando o salário para R$ 2.652,22 por 24 horas trabalhadas semanalmente, o piso nacional da categoria foi reajustado para R$ 4.580,57. Os profissionais da rede estadual reivindicam ainda a divisão do saldo do Fundeb de dezembro de 2023, buscando garantir uma remuneração mais justa e condizente com suas responsabilidades e dedicação ao ensino público.
fonte: Estado de Minas
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Postado por Nathália Coelho, no dia 13/03/2024 - 13:47