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Cultura


Lafaietenses levam nossa arte à capital mineira

Mestre Hermenegídio e Paulino Demolidor participaram de exposição no museu Abílio Barreto; suas obras podem ser vistas no Palácio das Artes



Fotos: Divulgação


Paulinho Demolidor, Rita loureiro e Gilvan Rodrigues

 

A arte lafaietense foi muito bem representada em um grande evento, que reuniu diversos estilos e técnicas artesanais. O mestre da cerâmica saramenha, Rosemir Hermenegídio, e o artista plástico Paulo Rogério da Silva, o “Paulinho Demolidor”, participaram da 2ª Mostra e Exposição Comemorativa dos 81 anos do Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB), em Belo Horizonte. A mostra aconteceu no domingo, 25 de fevereiro. Rosemir e Paulinho puderam expor suas obras na feira de artesanato “Mercado Charme Chique”, que ocupo os jardins do museu, onde uma grande homenagem marcou o aniversário do espaço, que ficou repleto de belíssimas peças, inspiradas no MHAB.

O mestre da cerâmica saramenha, Rosemir Hermenegídio

Rosemir produziu uma fonte, remetendo às cidades de Ouro Preto e Mariana, buscando captar a essência de sua mineiridade. Segundo o mestre, o museu, abrigado na arquitetura colonial, serviu de inspiração para essa volta às origens de Belo Horizonte. Já Paulinho confeccionou um oratório barroco, trazendo referência ao período colonial, época em que o casarão que abriga o espaço cultural foi idealizado. As obras ainda podem ser apreciadas no Centro de Artesanato Mineiro (Ceart), no Palácio das Artes, até o dia 17 de março.  

Segundo Paulinho Demolidor, o evento representou uma incrível experiência: “a exposição no museu Abílio Barreto me deu a oportunidade de estar próximo de grandes artistas e pessoas ligadas à arte, como Gilvan Rodrigues, diretor do espaço, e Rita loureiro, organizadora da mostra. Além disso, foi muito gratificante dividir o espaço com artesãos de várias regiões de Minas Gerais”. Paulo revelou que seu oratório foi muito elogiado pelos visitantes, organizadores e demais artistas: “foi exaltada a técnica, a beleza e o conjunto da obra. Tenho recebido reconhecimento e felicitações, o que me incentiva na realização de uma grande exposição, que deve acontecer em Belo Horizonte. Também estou finalizando uma nova coleção, batizada de ‘Disruptivo’. São cerca de oito esculturas trazendo a representação do místico, com quase 3 metros de altura, pesando até 250 quilos, compostas de madeira, ferro, pedras e tintas”, explicou.

O mestre Rosemir Hermenegídio também exaltou o evento, onde pôde divulgar a cerâmica Saramenha: “A exposição teve muita expressividade e marcou os 81 anos do museu. A repercussão foi excelente, com inúmeros visitantes. Foi uma experiencia marcante e uma oportunidade para elevar o nome de nossa cidade”, completou.

Por fim, os  artistas frisaram que, para um artesão lafaietense, é muito importante participar de grandes eventos: “Sempre temos a expectativa de apresentar nosso trabalho na capital e em outras regiões, buscando divulgar nossa cidade. Lafaiete também é um celeiro cultural e temos que expandir nossos horizontes, para que nossos talentos sejam reconhecidos”, concluíram.

 

 

 




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Postado por Rafaela Melo, no dia 07/03/2024 - 17:23


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