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Boom Econômico: Congonhas e Lafaiete lideram a criação de empregos na região

Considerando os quatro maiores celeiros de trabalho, foram criadas 2.654 novas vagas em 2023; Jeceaba surpreende e fica no vermelho



Foto: arquivo jornal CORREIO - A construção civil foi o setor que mais empregou em Lafaiete


Lafaiete fechou 2023 com um saldo positivo na geração de empregos. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na terça-feira, dia 30, a cidade admitiu 14.073 pessoas entre janeiro e dezembro do ano passado e demitiu 13.264, ou seja, criou 809 novos postos de trabalho. Considerando as quatro maiores da região, seu desempenho só fica atrás de Congonhas, que teve um saldo positivo de 1.157. Ouro Branco vem em 3º, com 702 novos empregos e, na lanterna, Jeceaba, que fechou 14 vagas a mais que abriu. Ao todo, 2.654 pessoas fecharam o ano com um motivo a mais para comemorar.

Os resultados apresentados pelas quatro maiores cidades da região apontam para a mesma direção do que foi observado no Brasil. Segundo a mesma fonte, Caged, o Brasil criou 1.483.598 milhão de empregos formais em 2023. O maior crescimento do emprego formal em 2023 ocorreu no setor de serviços, com a criação de 886.256 postos. No comércio, foram criados 276.528 postos; na construção 158.940; na indústria, 127.145; e na agropecuária, o saldo foi de 34.762 postos. O salário médio de admissão foi R$ 2.037,94.

Nas 27 unidades federativas ocorreram saldos positivos, com destaque para São Paulo (390.719 postos, +3%), Rio de Janeiro (160.570 postos, +4,7%) e Minas Gerais (140.836 postos, +3,2%). Nas regiões, o maior crescimento foi verificado no Nordeste, 5,2%, com geração de 106.375 postos no ano. Os resultados de 2023 não atingiram as previsões do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que projetava a geração de mais de 2 milhões de empregos com carteira assinada no ano.

Setores que mais empregam
Destaque no Brasil, o setor de serviços também foi o que mais empregou em Lafaiete, respondendo por 339 das 809 novas vagas. Em seguida, vêm a construção (296), comércio (167), indústria (38) e agricultura (31). 23.326 pessoas encerram o ano trabalhando em Lafaiete. A indústria protagoniza o crescimento em Congonhas e Jeceaba. Na Cidade dos Profetas, foram criadas 711 vagas neste setor em 2023. Serviços (312), construção (102), comércio (36) e agropecuária (-4) fecham a lista. No berço da VSB, a indústria respondeu por 99 novas vagas, mas o desempenho dos serviços (-115) deixou a cidade no vermelho. Entram na conta, ainda, 9 novas vagas na construção, -3 no comércio e -4 na agropecuária. Os destaques ouro-branquenses foram a construção (515) e serviços (422), já que a indústria (-220), comércio (-12) e agropecuária (-3) demitiram mais que contrataram.

Desempenho mês a mês
Quando se analisam os dados mês a mês, é fácil perceber que, fora os desafios individuais de cada cidade, dezembro e janeiro são os piores meses para a geração de empregos. Juntas, as quatro cidades fecharam 237 postos de trabalho no 1º mês de 2023 e 610 no último. Mas os resultados já são esperados, devido ao ajuste sazonal. Dezembro é o mês e, que as empresas fazem as rescisões de contratos - especialmente os contratos temporários. E tem também os estados, especialmente os firmados nas áreas de educação e saúde. Em dezembro, o Brasil registrou saldo negativo de 430.159 postos de trabalho com carteira assinada. Foram 1.502.563 admissões e 1.932.722 demissões, segundo o Caged.

Afora esses dois meses, o balanço geral das quatro cidades foi positivo, com destaque para setembro (+509), maio (+568) e julho (623). O melhor desempenho de Lafaiete (+296 vagas) ocorreu em novembro, o de Congonhas foi em maio (283), o de Ouro Branco foi em junho (+176) e o de Jeceaba em julho (128).




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Postado por Nathália Coelho, no dia 16/02/2024 - 11:50


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