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Comunidade


Lafaiete caminha para mais um ano com recorde de casos de dengue

Após 2023 epidêmico, com registro de 2 mortes e 4.172 notificações, cidade inicia 2024 com alta nos registros e acende o sinal de alerta



É essencial manter os lotes limpos, para evitar casos de dengue


Lafaiete está, mais uma vez, em alerta por causa da dengue. De acordo com dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde, a cidade fechou 2.023 com 4.172 notificações de casos suspeitos - um aumento de 63,88% em relação aos 2.665 casos notificados no ano anterior. Desses, 1.288 foram confirmados, sendo: 1.223 de dengue clássica, 61 de dengue com sinais de alarme, dois de dengue grave e dois óbitos. Todos esses números fizeram de 2023 um ano epidêmico, e pelo que vem sendo observado, o quadro tende a se repetir em 2024.

Isso porque, nos últimos três meses, foram confirmados 185 casos, sendo 17 em novembro, 98 em dezembro e 70 nos 16 primeiros dias de janeiro: “Abril e maio são, de acordo com a análise de dados, os meses onde há o maior número de casos notificados – e nós já estamos com registros de notificações condizentes com o período mencionado. Isso nos mostra que há sim uma tendência ao aumento nos casos”, alerta a Secretaria.

A incidência é maior nos bairros São João, Santa Matilde, Carijós, Paulo VI, Cachoeira, São Sebastião, Centro, São Dimas. Porém, há registro de casos em todo o município - inclusive na zona rural. Por isso, as ações de combate e prevenção são realizadas de forma estratégica, contínua e concomitante em todo território do município. Entre elas, estão o monitoramento de Ovitrampas, pesquisa em ponto estratégico (PE) e realização de quatro LIRAas nacionais, assim como atividades de conscientização e mobilização da população durante as visitas domiciliares dos agentes de endemias. “O setor de Comunicação Social do município, em parceria com o Departamento de Vigilância em Saúde. já vem trabalhando a mobilização social com entrevistas em rádio e publicações nas mídias oficiais. O objetivo é sensibilizar a população a se envolver nas ações de prevenção”, assegura.

Como os casos que demandam internação são a minoria, ainda não foi necessário definir uma estratégia de reserva de leitos para internações de casos de arboviroses: “Em alguns casos, foi necessário realizar a hidratação em observação ambulatorial, mas, em sua maioria, os pacientes são medicados e orientados a seguir o tratamento em casa. E conforme orientações, se necessário, retornarem ao médico para nova avaliação e exames”, acrescenta.

Sintomas da dengue
As manifestações clínicas podem variar de formas assintomáticas a casos graves e fatais. Os principais sintomas são: febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, prostração, diarreia, dores musculares e manchas vermelhas pelo corpo, que podem ser acompanhadas ou não por coceira. Pessoas de todas as idades são igualmente suscetíveis. No entanto, os idosos apresentam o maior risco de desenvolver dengue grave e outras complicações que podem levar a óbito. “Caso precise de atendimento, o paciente deve procurar, primeiramente, o atendimento nas unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF), que funcionam das 7h às 16h. Fora desse horário, elas poderão procurar atendimento na Policlínica Municipal”, orienta.
Faça a sua parte
Nunca é demais lembrar que cada mosquito transmissor do Aedes aegypti nasce do descuido de alguém, e que ações individuais também fazem a diferença para o coletivo. Por isso, é preciso que a população vista a camisa e colabore. Em uma ação semanal, é possível interromper o ciclo de vida do mosquito. São apenas 10 minutos para checar locais onde o mosquito costuma colocar os ovos, entre eles: caixas d’água, calhas, pneus, barris, vasos de planta, baldes e ralos.

Também cabe a todos nós autorizar a entrada, em suas residências, dos agentes de combate às endemias (ACE), que estão trabalhando devidamente uniformizados. Eles irão verificar, tratar e orientar sobre possíveis focos: “As visitas domiciliares são de grande importância para o combate ao vetor. A população também pode ajudar, evitando o acúmulo de água sem armazenamento adequado (que pode ser um ambiente propício para proliferação do mosquito) e não descartando lixo nas ruas, lotes e terrenos baldios.

Denuncie
Para denúncia de focos de dengue:
(31) 99239-3835
Para denúncia de lotes vagos sujos:
(31) 99239-5538




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Postado por Nathália Coelho, no dia 27/01/2024 - 15:43


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