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A redução de trabalhadores nessas áreas traz riscos à saúde pública
Durante a palavra franca da sessão de 13 de novembro, o vereador Sandro José (Pros) questionou o Poder Executivo Municipal a respeito dos contratos de varrição e capina, assinados desde 2001 até o presente ano, quanto ao motivo de estar sendo realizada a dispensa de licitações. De acordo com o edil, restam muitas dúvidas: “Desde 2001, quantos contratos de varrição e capina foram assinados?’’; “Quais empresas prestaram e/ou prestam serviços de varrição e capina ao município?”; “Quem elaborou o último contrato de varrição e capina?’’; “Como foram calculados os serviços por m² mensais de varrição e capina?’’; “Houve diminuição da quantidade de m² de varrição e capina do penúltimo contrato para o atual?’’; “De fevereiro de 2002 até a presente data, quantos funcionários a empresa contratada para varrição e capina tinha à disposição para conclusão dos serviços?’’, perguntou.
Após questionamentos e pesquisas, Sandro afirma ter constatado uma severa diminuição no número de trabalhadores empregados na varrição e capina do município de Conselheiro Lafaiete. “Diante de tal redução, é certo que o serviço de varrição e capina, demandado pela população lafaietense, não será devidamente atendido. E este fato é de fácil verificação, bastando visitar a praça São Sebastião, que está repleta de vegetação alta, escapando entre as pedras portuguesas do piso”, assevera.
Além do aspecto paisagístico, o vereador aponta como maior problema os riscos à saúde pública: “A falta de manutenção das áreas verdes da cidade leva a um aumento descontrolado da vegetação, que é altamente atrativo para animais peçonhentos, insetos e diversas outras espécies, o que expõe os cidadãos a inúmeras doenças. Entre elas, está a dengue, que, inclusive, foi protagonista de recente endemia na cidade, que levou o município a utilizar o fumacê em diversos bairros”, alerta.
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Postado por Jornal Correio, no dia 11/12/2023 - 16:21