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Vivemos em um contexto econômico globalizado em que as relações comerciais se estendem independentemente dos limites territoriais. Além disso, é comum que famílias com membros que moram no exterior façam transações para ajudar nas despesas necessárias.
Seja qual for a circunstância, o fato é que as movimentações internacionais estão sendo feitas com cada vez mais frequência. Mas, antes de realizar qualquer transferência bancária, é primordial que você entenda os riscos associados e como mitigá-los, a fim de garantir a segurança do seu dinheiro.
Para te ajudar com isso, reunimos algumas das principais informações sobre o tema e desenvolvemos um guia com tudo o que você precisa fazer para efetuar remessas globais. Acompanhe a leitura e saiba mais!
O que é e como funcionam as transferências internacionais?
Também chamado de remessa internacional, esse tipo de transação monetária envolve o envio ou recebimento de dinheiro de um país para outro. Qualquer um pode realizá-la, contanto que comprove a origem do patrimônio.
Além disso, também é importante justificar a finalidade da transação, seja para a aquisição de um bem ou serviço, investimentos, importação ou exportação de produtos, trocas comerciais, manter um parente no exterior, entre outros motivos.
Também não há um limite máximo ou mínimo, a única observação feita pelo Banco Central é que, em algumas modalidades de transações acima de R$ 10 mil enviados e R$ 3 mil recebidos, alguns documentos adicionais poderão ser solicitados pelas instituições para avaliação do crédito e sua aprovação.
É possível realizar as movimentações para todos os países do mundo que tenham uma organização financeira que receba legalmente o valor.
O que é necessário e como fazer uma transação internacional?
O procedimento pode ser realizado de forma online, por meio de bancos ou instituições credenciadas, ou presencialmente, em uma agência bancária, casa de câmbio ou em uma agência dos Correios, caso o país seja conveniado, por meio do Vale Postal Eletrônico Internacional.
Dependendo do destino e da natureza da operação, alguns códigos específicos serão exigidos, como SWIFT, IBAN ou Routing Number, além dos dados pessoais da conta para que o dinheiro seja depositado e o cálculo da operação junto dos impostos seja feito.
Já para receber uma remessa internacional, isso pode ser feito por meio de uma ordem de pagamento ou transferência bancária.
Os riscos envolvidos nas transferências internacionais
Embora os órgãos financeiros e a modernização mundial facilitem os processos, é importante se atentar às flutuações cambiais e aos custos relacionados às transações entre diferentes sistemas bancários.
A incapacidade de converter um ativo em dinheiro pode ocasionar problemas de liquidez. Mudanças políticas, crises ou instabilidades também podem impactar as remessas.
Também há possibilidade de atividades fraudulentas como lavagem de dinheiro, falsificação de documentos, transferências não autorizadas, etc. O mais comum, mas não menos importante, são as falhas operacionais de sistemas ou erros humanos que podem ser cometidos no processo de intermediação.
Dicas para realizar movimentações internacionais com segurança
Enviar ou receber uma remessa pode ser uma tarefa simples e segura quando se adota algumas estratégias de cautela e proteção. Dentre as principais, podemos citar:
- Pesquisa prévia das opções de serviços e instituições disponíveis no mercado financeiro;
- Conhecimento das regulamentações nacionais e internacionais do processo;
- Atualização sobre o contexto econômico e as taxas de câmbio do período;
- Verificação de identidade e dados;
- Consulta de listas restritivas com informações nacionais e internacionais de empresas, entidades ou indivíduos.
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Postado por Rafaela Melo, no dia 28/11/2023 - 18:30