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Pesquiso numerologia desde a adolescência e busco interpretar o que os números têm a nos comunicar. Somos números quando chegamos ao mundo, na certidão de nascimento e quando partimos no óbito inalterável da evolução. O homem nasce pedindo socorro e parte silenciado pela única certeza de que dispomos. Barulho e silêncio, paz e guerra. Somos antagônicos e devemos equalizar essa relação de dualidades, de luz e escuridão, de amor e indiferença.
O ano de 2023 está sendo regido pelo 7, pela necessidade da reinvenção das percepções, na qual a criatividade e a reconexão com Deus, com o cósmico ou com a metafísica, como alguns preferem essa designação, são premissas essenciais para alcançarmos objetivos a longo ou a médio prazo. A origem etimológica de outubro vem do latim “Octo”, que significa 8. O mês tem origem na posição que ocupava no antigo calendário romano, que era o oitavo mês do ano. Outubro mudou de posição, mas não de nome. O mês de outubro, após essa alteração, representa o 10 que na numerologia gera o número 1, a individualidade, a particularidade, a unicidade e a independência. Somado ao 7 gera o 8, número cabalístico que representa o infinito. Essa combinação numérica entre 7 (2023) e 1 (do mês de outubro) evidencia forças energéticas de retorno ao passado e a necessidade de romper ciclos que desestabilizam as emoções, como a raiva, o ressentimento e o medo do futuro.
Falta uma semana para outubro romper o círculo gerado pelo 8, do apego ao passado e também pela necessidade da ruptura de permanecer em situações desagradáveis. Nesta última semana de outubro, haverá mudanças geradas pela incomunicabilidade e pela sensação de potencializar a inventividade, o imaginário e o lúdico. Mas, na maioria das vezes, a partir de uma perspectiva particularizada, individualista até. Será um final de mês permeado pela falta de dialogismos. Portanto, é necessário reativar os afetos por meio de pequenas atitudes. O amor está nos atos. As palavras podem nos distanciar. As ações nos unem. E só o amor pode nos salvar de tanta indiferença.
Éverlan Stutz é numerólogo, poeta e jornalista.
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Postado por Nathália Coelho, no dia 24/10/2023 - 19:20