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Nem sempre é fácil montar um cardápio com alimentos saudáveis e que agradem o paladar dos pequenos. Pratos criativos, coloridos e divertidos fazem o momento das refeições mais atraentes para crianças e um desafio para os pais.
Estudos mostram que os hábitos alimentares são definidos ainda na primeira infância. A nutricionista Ingrid Lopes, destaca que, elaborar, planejar, manter e criar hábitos no cotidiano estabelece uma correlação em relação aos alimentos, criando empatia, aceitação e uma relação saudável.
A especialista acrescenta que esses benefícios terão efeitos ao longo prazo na saúde, refletindo de forma positiva na fase adolescente e adulta.
“Ensine a importância da alimentação saudável aos pequenos, caro é ter que investir revertendo às consequências metabólicas e doenças crônicas causadas pela má alimentação, como obesidade, hipertensão, diabetes”, disse a especialista.
Ainda segundo a nutricionista, o momento de comer não pode ser algo obrigatório, impositivo, tenso, mas leve e divertido. “Monte pratos com alimentos coloridos, dê novos formatos aos alimentos, seja o arroz, o feijão, macarrão, carne, frutas, verduras, enfim, faça das refeições momentos felizes entre pais e filhos”, orienta .
Outras dicas são:
1. Ter horários fixos para refeições e lanches de modo que a criança sinta fome na próxima refeição. Na fase da primeira infância, entre 2 a 6 anos, o esquema alimentar deve ser composto por 5 ou 6 refeições diárias com horários regulares: café da manhã, lanche matinal, almoço, lanche vespertino, jantar e, algumas vezes, lanche antes de dormir( considerável ceia) caso necessário.
2. Estabelecer tempo definido e suficiente para cada refeição. Se a criança não se alimentar nesse período, a refeição deve ser encerrada e oferecido algum alimento apenas na próxima.
3. O tamanho das porções dos alimentos deve estar de acordo com o grau de aceitação da criança e preferências individuais.
4. Não utilizar a sobremesa como recompensa ao consumo dos demais alimentos, e sim como mais um item da refeição.
5. Controlar a oferta de líquido nos horários das refeições, evitando a distensão do estômago, o que pode causar estímulo de saciedade precocemente. Oferecer os líquidos após as refeições e, de preferência, água ou sucos naturais.
6. Salgadinhos, balas e doces não devem ser proibidos (para não estimular ainda mais o interesse da criança), mas devem ser consumidos em horários e quantidades adequados para não atrapalhar o apetite da próxima refeição ou como recompensa de algum alimento resistente a aceitação.
7. A criança deve sentar à mesa com os outros membros da família. A família é o modelo de preferências e hábitos alimentares. O ambiente na hora da refeição deve ser calmo e tranquilo, sem a televisão ligada ou outras distrações, como eletrônicos, brincadeiras e jogos. Deve-se centrar a atenção no ato de se alimentar.
8. Envolver a criança nas tarefas de realização da alimentação (escolha e compra dos alimentos e seu preparo).
9. Variar tipos, cores, texturas e formas de apresentação dos alimentos.
10. Limitar a ingestão de alimentos com excesso de gordura, sal e açúcar.
11. Limitar o uso de gorduras trans e saturadas, estimulando o consumo de gorduras monossaturadas ex: trocar frituras por assados.
12. Oferecer alimentos ricos em ferro, cálcio, vitaminas A e D e zinco, essenciais nessa fase da vida, ex: hortaliças verdes escuros, derivados leite, entre outras.
“Dessa forma você estará garantido uma qualidade na saúde de seus filhos de forma saudável, integra e necessária de acordo com essa fase de desenvolvimento.Preparar com amor e ter um planejamento na alimentação é garantir e preservar a saúde de toda família”, finaliza Ingrid.
Ingrid Santiago Lopes
Nutricionista funcional e preventiva
Nutricionista comportamentalAtendimento clínico e domiciliar
Agendamento pelo whatsApp (31) 998254113
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Postado por Rafaela Melo, no dia 03/10/2023 - 13:40