Foto: Frances santana
Odilon é pai de dois filhos e tem quatro netos
Quem vê a simplicidade de Odilon Pereira, de 89 anos, não imagina que sua história se confunde com a de Lafaiete. “Nascido e criado” no Santa Matilde (zona sul), ele pôde contribuir com o livro “Santa Matilde – vila quase cidade”, do escritor lafaietense Osmir Camilo Gomes.
“Contribuí com o livro do Osmir contando a fundação do bairro Santa Matilde [que antigamente era chamado de Bananeiras), ajudei também a falar da remonta e do exército. Como morador antigo do bairro, fui entrevistado e ajudei com informações e fotografias. No Santa Matilde, tem uma rua com o nome do meu pai. Não me lembro quando ocorreu, mas sei que é por que ele foi um dos pioneiros lá. Eu fico muito feliz com essa homenagem, de ele ter sido reconhecido”, afirma.
A história de seu pai também enche Odilon de orgulho: “Sou filho de Cassiano Pereira, ele era natural de São Brás, mas viveu a vida toda aqui; minha mãe se chamava Etelvina Barbosa e eles eram relativamente conhecidos.
Foi na companhia, que levava o mesmo nome do bairro, que o mecânico aposentado aprendeu sua profissão e pôde mudar de vida: “Tivemos uma infância muito pelejada, foi muito dura a vida. Eu comecei a trabalhar muito cedo, como pedreiro, catando ferro velho, quebrando pedra... Saía da escola e ia trabalhar para ajudar em casa. Com 15 anos, consegui entrar para a Santa Matilde e tive minha carteira assinada”.
Para Odilon, o trabalho mudou sua vida: “Essa casa em que moro hoje [no bairro Carijós], eu fiz para meus pais, com as economias que juntei. Antes, morávamos, nas casas da Santa Matilde e quando meu pai se aposentou, tivemos que entregar. Comecei a construir nos anos 64 e 65 quando nos mudamos para cá. Antes de aposentar na Vale, construí outra moradia em cima para mim. Foi um trabalho duro, pois a parte de baixo não tinha projeto e tive que reestruturar tudo de novo para poder erguer mais um andar. A Santa Matilde foi minha escola, lá aprendi minha profissão, mas me aposentei na Vale do Rio Doce”.
Homenagem
A reportagem do Jornal CORREIO foi conhecer um pouco da história de Odilon Pereira, porque ele foi um dos homenageados do Dia dos Pais, que recebeu a cesta da artesã Salete Freitas. Assinante há muitos anos, o mecânico aposentado também conta que lê o semanário todo: “Gosto dele todo de um modo geral. Fico aguardando a chegada dele toda semana. Fiquei muito feliz em ganhar a cesta e agradeço pela surpresa”.
Há mais de 20 anos, Salete Freitas cria presépios rústicos, arranjos e balas delícias caseiras. Para conhecer o trabalho dela, acesse o Instagram @maossmagicas ou entre em contato pelo Telefone e WhatsApp: 3721-4744. Para ser um assinante do Jornal CORREIO, ficar bem informado, e ainda concorrer a esses prêmios, ligue ou envie um WhatsApp para (31) 98272-3552.
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Postado por Rafaela Melo, no dia 20/09/2023 - 09:36