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Região


Tudo é Jazz retorna a Congonhas com exposição, música e cultura em um evento imperdível

Exposição, concertos e desfiles realçam a segunda edição do evento na cidade



Foto: divulgação


 

Pela segunda vez, Congonhas recebe o Festival Tudo é Jazz, reconhecido como um dos maiores festivais de jazz do país e eleito um dos dez melhores do mundo pela prestigiada revista norte-americana Down Beat. No dia 18 de agosto, o público terá a oportunidade de explorar a exposição intitulada "Nina Soares e Elza Simone" na sala Romaria. Nos dias 19 e 20 de agosto, a cidade será palco de um vibrante e gratuito programa cultural, com concertos, desfiles e encontros musicais.

Em sua 21ª edição, o evento de artes culturais presta homenagem às cantoras Nina Simone e Elza Soares. Nina Soares, uma pianista, cantora e compositora americana, foi não apenas uma voz feminina proeminente no jazz, mas também uma dedicada ativista pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. No Brasil, Elza Soares é considerada um dos maiores nomes da música popular brasileira e já recebeu o título de "A Melhor Cantora do Universo" pela BBC de Londres.

A direção geral e curadoria do festival está a cargo de Rud Carvalho, enquanto a direção artística é supervisionada pelo estilista Ronaldo Fraga, responsável pela identidade visual do festival e pelos cenários da exposição e palcos em todas as cidades. Além de Congonhas, o evento também se estende por outras cidades, incluindo Belo Horizonte, Ouro Preto, Ouro Branco, Itabirito e Moeda.

**Exposição**

Sob a coordenação de Ronaldo Fraga, a exposição "Nina Soares e Elza Simone" é uma colaboração com o projeto CURA - Circuito Urbano de Arte, um dos maiores festivais de arte pública do Brasil, que deu origem ao primeiro e único mirante de arte urbana do mundo, localizado na Rua Sapucaí, no bairro Floresta da capital.

As curadoras Janaina Macruz, Juliana Flores e Priscila Amoni convidaram artistas para criar dez obras exclusivas para a exposição, trazendo suas pesquisas e referências artísticas para homenagear as divas da música Nina Simone e Elza Soares. Os artistas participantes incluem Juliana de Oliveira, Ana Elisa, Fenix, Karine Mageste e o coletivo Minas de Minas Crew.

"O projeto CURA ficou muito feliz em ser convidado pelo Festival Tudo é Jazz para curar os painéis em homenagem a Nina Simone e Elza Soares, as duas cantoras que inspiram esta edição. Procuramos trazer apenas artistas mulheres de Minas Gerais, abrangendo desde nomes emergentes na pintura contemporânea até figuras estabelecidas na cena do grafite local. Todas as cinco artistas criaram dois painéis, cada um homenageando uma cantora. Acreditamos que a incorporação da arte na cenografia do festival terá um impacto ainda maior no público, garantindo um espetáculo não apenas auditivo, mas também visual," comentou Priscila Amoni.

O Som Clube/Tudo é Jazz é financiado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Apresentado pela Gerdau, patrocinado pela Cemig e com o apoio da Prefeitura de Congonhas, o evento é organizado pela New View e Sound Club (CA 2018.13608.0320) e produzido pela ALCE - Associação Livre de Cultura e Esporte.

**Programação Detalhada:**

**Sábado - 19 de agosto:**
- 14h: Encontro de Congados da região
- Local: Basílica do Bom Jesus

- 16h - 18h: Desfile do Bloco Magnólia
- Local: Partindo da Basílica até a Romaria

- 19h: Apresentação do músico Carpiah
- Local: Romaria

- 21h: Show de Tassia Reis
- Local: Romaria

**Domingo - 20 de agosto:**
- 9h - 13h: Encontro de bandas tradicionais locais
- Local: Adro da Basílica Nossa Senhora do Bom Jesus

- 14h: Desfile da Barroco Jazz Band e Desfile do Chico Rei
- Local: Partindo da Basílica até a Romaria

- 16h: Concerto do Wellington Souza Quarteto
- Local: Romaria

- 17h: Apresentação do Afrojazz
- Local: Romaria

**Exposição:**
"Nina Soares e Elza Simone": 18 de agosto a 4 de setembro, na Sala Romaria.

*Conheça os Artistas:*

**Barroco Jazz Band:** Inspirada na tradição Dixieland do sul dos Estados Unidos, a Barroco Jazz Band foi fundada em 2013 por músicos que eram estudantes da Universidade Federal de Ouro Preto. A banda busca unir o jazz tradicional dos anos 1900 ao estilo característico de Minas Gerais. Seu desfile animado e alegre é repleto de histórias divertidas e engraçadas, acompanhado por uma variedade de sabores musicais.

**Magnólia:** Inspirado na estética do jazz na música e movimento dos desfiles tradicionais de Nova Orleans, o Magnólia foi fundado em 2014 como um bloco de carnaval nas ruas de Belo Horizonte. Seu repertório inclui jazz de Nova Orleans, o conhecido Mardi Gras, e sucessos de artistas como Dizzy Gillespie, Louis Armstrong e Duke Ellington.

**Carpiah:** Enraizada na valorização da mineiridade e no compromisso com a preservação ambiental, a Carpiah é composta pelos músicos Fred Santeiro, Marcio Zaum, Poia e Alexandre Gerardo. Suas canções carregam mensagens impactantes mantendo a leveza da poesia. Sua música é influenciada pela música popular brasileira (MPB), música local e rock britânico, e é apresentada em seu álbum "Flor do Rock".

**Tassia Reis:** Ascendendo como uma das principais vozes femininas do rap brasileiro, Tassia Reis expressa os altos e baixos da existência por meio de seus sucessos. Seu repertório carrega uma herança cultural afro-brasileira significativa, com influências do

samba, pagode, Erykah Badu, Beyoncé, Rihanna, Djavan e Alcione.

**Wellington Souza Quarteto:** Natural de Congonhas, MG, Wellington Souza é músico, produtor e arranjador. Seu quarteto apresenta concertos instrumentais focados em jazz, MPB, smooth jazz, soul e blues. O artista tem como objetivo promover a apreciação da música instrumental entre públicos de todas as idades e incentivar as gerações mais jovens a explorar e abraçar esses gêneros celebrados.

**Afrojazz:** Aprofundando-se na origem do jazz, Eduardo Santana chegou à África, onde a jornada do ritmo teve início. Ele fundou o Afrojazz em 2012 para dar vida à sua pesquisa. A formação inclui Rafael Brito (sax tenor), Sidão Santos (baixo), Felipe Chernicharo (guitarra), Thiago Silva (bateria), Roque Miguel (percussão) e Eduardo (trompete e vocais). A evolução da banda incluiu Rodrigo Ferrera (baixo), Daniel Conceição (bateria) e Oswaldo Lessa (sax). O grupo reflete a jornada global do jazz e a convergência de diversas influências.

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Postado por Nathália Coelho, no dia 17/08/2023 - 11:20


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