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No período de gravidez é muito comum alterações nos hábitos alimentares e dificuldade de higienizar de forma adequada nos primeiros meses, por conta dos enjoos. Segundo o cirurgião-dentista, Marcelo Albuquerque, estas são as causas mais comuns de cáries em gestantes. Outra situação que ocorre com frequência, neste período também, é o aparecimento das inflamações gengivais, que de acordo com o dentista, acontecem pela associação dos fatores descritos acima, mais as alterações hormonais.
O especialista orienta que o atendimento odontológico pode ser feito em qualquer momento do período gestacional. Mas, o segundo trimestre é o momento mais oportuno, porque nessa fase a mulher se encontra mais estável. “É importante esclarecer que os riscos durante o tratamento odontológico são menores que os riscos que os problemas bucais podem causar à mãe e ao bebê”, reforça o dentista.
Em relação ao exame radiográfico, o dentista explica que a radiação emitida na realização de uma radiografia periapical é menor que a radiação cósmica adquirida diariamente, e que o feto recebe apenas 1/50.000 da radiação emitida na região de maxila ou mandíbula da mãe. “É um exame seguro e não tem a menor possibilidade de trazer danos ao bebê, mas, por medida de segurança, este exame só é indicado em casos de real necessidade, observando todas as medidas de segurança que são preconizadas para a realização do mesmo”, orienta.
Outra dúvida frequente, na gravidez, segundo Marcelo Albuquerque é em relação a utilização do anestésico. Segundo o especialista, os anestésicos apresentam segurança de uso durante todo o período de gestação, não há contraindicações. “A solução mais utilizada é a Lidocaína a 2% com Epinefrina na concentração de 1:100.000, a presença do vasoconstritor é fundamental e extremamente segura”, explica.
O uso de antibióticos também está na lista de dúvidas das gestantes. O dentista esclarece que quando se faz necessária à prescrição de antibióticos durante a gravidez, as Penicilinas fazem parte da primeira escolha, sendo a Amoxicilina a mais indicada. “A Eritromicina não deve ser administrada devido ao seu caráter hepatotóxico. É contraindicado o uso das Tetraciclinas, uma vez que estes antibióticos atravessam com facilidade a membrana placentária, unindo-se ao cálcio dos tecidos dentários do feto durante a mineralização, causando malformações no esmalte dental”, finaliza.
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Postado por Rafaela Melo, no dia 10/08/2023 - 10:46