foto: G1
Uma reviravolta surge no caso do motorista de aplicativo que abandonou uma jovem antes de ela ser vítima de um estupro em Belo Horizonte. Em um recente depoimento, o motorista alega ter retornado ao local após o incidente, tentando ajudar a vítima, mas não a encontrou. Alega ter buscado um isotônico para a passageira, mas não conseguiu localizar uma farmácia aberta nas proximidades.
O motorista, cuja identidade foi preservada, expôs sua versão dos acontecimentos, afirmando que após deixar a jovem, sentiu-se preocupado com seu bem-estar e decidiu procurar meios de auxiliá-la. Ele retornou ao endereço onde a passageira foi deixada, na tentativa de oferecer o isotônico como gesto de cuidado. No entanto, ao chegar ao local novamente, não encontrou a jovem.
Perante essa situação, o motorista decidiu partir, presumindo que a passageira já teria entrado em sua residência. O aplicativo de transporte, 99, emitiu um comunicado informando que o motorista parceiro foi suspenso preventivamente, enquanto as investigações estão em curso.
O depoimento lança luz sobre os acontecimentos que levaram ao trágico desfecho, onde a jovem foi vítima de um estupro após ser abandonada. O motorista não havia entrado em contato com a central de ajuda do aplicativo nem ativado o botão de emergência, que poderia ter conectado diretamente com as autoridades policiais.
As alegações do motorista levantam questões sobre a conduta adotada durante o incidente e as medidas tomadas para garantir a segurança e o bem-estar dos passageiros. A delegada responsável pelo caso ponderou que o motorista pode ser enquadrado nos crimes de omissão de socorro e abandono de incapaz.
A defesa do motorista não emitiu comentários sobre o depoimento. O caso continua em investigação para esclarecer os detalhes e as responsabilidades nesse trágico episódio.
fonte: G1
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Postado por Nathália Coelho, no dia 09/08/2023 - 18:20