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Foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, dia 3, a lei que confere a Lagoa Dourada o título de Capital Nacional do Rocambole. Com 12 mil habitantes e distante cerca de 150km de Belo Horizonte, a cidade tem 12 estabelecimentos especializados no doce.
A tradição de produção remonta à família local descendente de libaneses que se tornou famosa na década de 1960. O rocambole teria começado a ser feito em Lagoa Dourada em 1907, quando o patriarca de uma família deixou Beirute, capital do Líbano, e se fixou na cidade do interior de Minas.
O rocambole é uma espécie de pão de ló recheado com diversos sabores e que se enrola sobre si mesmo. Tem o de doce de leite (o clássico da cidade), o de ameixa, o de chocolate, o de coco, o de creme de avelã, o de abacaxi, entre outros.
“A importância do rocambole para a economia e a cultura de Lagoa Dourada foi oficializada em 2007, quando o doce, de origem europeia, foi inventariado como Patrimônio Imaterial Municipal pelo Inventário do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), resguardado pelo Instituto Estadual de Preservação do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha)”, ressalta texto do Senado.
A norma sancionada na quarta-feira, dia 2, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, decorre do projeto de lei (PL) número 2.209, de 2021, do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG). O texto foi aprovado pelo Senado em 7 de julho, com relatório favorável do senador Carlos Viana (Podemos-MG).
“A concessão do título de Capital Nacional do Rocambole a Lagoa Dourada proporcionará maior visibilidade a essa importante manifestação cultural e gastronômica do município, o que servirá como impulso não só para a permanência da tradição, mas também para geração de emprego e renda para a população local”, declarou Carlos Viana.
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Postado por Rafaela Melo, no dia 03/08/2023 - 13:22