As hepatites virais representam um sério problema de saúde pública tanto no Brasil quanto no mundo. Essas infecções afetam o fígado e podem variar de manifestações leves a graves.
As causas das hepatites virais podem ser viral, relacionadas ao uso de certos medicamentos, álcool e outras drogas, bem como a doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.
Em muitos casos, as infecções por hepatite são assintomáticas, ou seja, não apresentam sintomas aparentes. No entanto, quando os sintomas surgem, eles podem incluir fadiga, febre, mal-estar, tontura, náuseas, vômitos, dor abdominal, icterícia (pele e olhos amarelados), urina escura e fezes claras.
As infecções por hepatite B ou C, em particular, tendem a se tornar crônicas e, devido à falta de sintomas visíveis, muitas pessoas desconhecem que estão infectadas. Isso permite que a doença progrida por décadas sem um diagnóstico adequado. A progressão da infecção pode comprometer o fígado, levando a fibrose avançada, cirrose e, em casos graves, ao desenvolvimento de câncer e à necessidade de transplante de fígado.
Para prevenir as hepatites B e C, é essencial evitar o contato direto com sangue e não compartilhar objetos pessoais que possam estar contaminados, como seringas, agulhas, escovas de dentes, barbeadores, lâminas de barbear, alicates de cutícula e material para tatuagens e piercings. Além disso, é fundamental utilizar preservativos durante as relações sexuais e as gestantes devem realizar testes de detecção da doença durante o pré-natal.
Em 2023, foram registrados 15 novos casos de hepatites virais, sendo 53% em indivíduos do sexo masculino e 47% do sexo feminino. Desses casos, 12 foram diagnosticados como hepatite C e 3 como hepatite B. Desde 2012 até o momento, um total de 257 casos foram notificados.
Diante desse cenário preocupante, a prevenção se mostra como a melhor estratégia. É fundamental que a população procure as unidades de saúde e realize os testes para detecção das hepatites virais. O diagnóstico precoce permite o tratamento adequado e evita a progressão da doença, contribuindo para a saúde individual e coletiva.
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Postado por Nathália Coelho, no dia 14/07/2023 - 18:20