A Petrobras anunciou, nesta terça-feira, dia 16, sua nova política de preços. A medida terá como efeito a redução nos valores da gasolina, do diesel e do gás de cozinha praticados pela empresa. A nova estratégia comercial será adotada já a partir desta quarta-feira, dia 17.
Com a decisão, a redução no preço do litro da gasolina será de 12,6%, ou R$ 0,40. Com a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol para a composição da gasolina comercializada nos postos, o preço médio por litro cobrado ao consumidor pode passar de R$ 5,49 para R$ 5,20.
A redução no valor do litro de diesel para as distribuidoras será de 12,8%, ou R$ 0,40. Com a mistura obrigatória de 12% de biodiesel, a expectativa é de que a queda do preço médio ao consumidor passe de R$ 5,57 para R$ 5,18 por litro na bomba.
Já no caso do gás de cozinha, a economia será de 21,3%, ou R$ 0,69 por kg no preço médio. O governo espera que o valor cobrado ao consumidor final chegue a R$ 99,87 pelo botijão de GLP de 13kg. Se essa estimativa for cumprida, seu valor ficará abaixo de R$ 100 pela primeira vez desde outubro de 2021.
Porém, a estatal ressalta que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto depende de outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da revenda.
Objetivos da nova política de preços
Com essa nova política de preços, a Petrobras busca evitar o repasse da volatilidade do mercado internacional e da taxa de câmbio ao consumidor. “Houve anos em que a política de paridade ao dólar resultou em mais de 100 reajustes em um ano. A partir de agora, a empresa levará em conta a sua capacidade de atuar de produção e de atuação no mercado interno. O mercado internacional segue como referência, mas não como uma ‘amarra’”, afirma a companhia.
“O novo modelo maximiza vantagens que a Petrobras tem a nosso favor, sem se afastar da referência internacional de preços. Abrasileirar significa levar nossas vantagens em conta sem tirar o Brasil do contexto internacional. Preservar o resultado econômico alto e não descer a rentabilidade. Faremos o melhor preço dentro de nossas possibilidades, usando para esse efeito a autossuficiência conquistada em anos e anos”, declarou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o Preço de Paridade de Importação (PPI), criado em 2017, era uma abstração, uma mentira e “um crime contra o povo brasileiro”.
Ele ainda afirma que o anúncio de hoje é “motivo de alegria e um claro sinal de que o governo federal irá cobrar de todas as empresas o seu papel social. Isso sem deixarem de ser competitivas, lucrativas, atrativas para investidores”, completou.
Fonte: Diario do Comércio
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Postado por Rafaela Melo, no dia 16/05/2023 - 19:30