Nesta segunda-feira, 15, servidores municipais de Conselheiro Lafaiete fizeram uma manifestação pacífica em frente à prefeitura. De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Conselheiro Lafaiete (Sinserlaf), Valdiney Roatt Delmaschio Alves, o estado de greve já havia sido aprovado em assembleia realizada no dia 3 de maio.
O Sinserlaf reivindica a recomposição salarial, pagamento de insalubridade das cantineiras, dos Agentes Comunitário de Saúde, Agentes Comunitário de Endemias, o piso nacional do magistério, além da redução da carga horária dos pedagogos, entre outras pautas.
Em nota enviada à imprensa, a prefeitura informou que no dia 10 de maio, a Procuradoria encaminhou ao presidente do Sinserlaf, ofício, em que se manifestou sobre toda a pauta da entidade sindical, requerendo reunião com seus representantes.
"A intenção da Procuradoria foi e é mostrar aos servidores públicos, que a pauta de reivindicações atrelada a uma ameaça de paralisação, impedindo à população o acesso aos serviços públicos, é totalmente desarrazoada", diz o ofício.
Ainda de acordo com a nota emitida, foi marcada a reunião com a presença do dirigente do sindicato e comissão de servidores públicos, por ele escolhidos, mas, o presidente se recusou a discutir a pauta de reivindicações, com o procurador. Ao argumento de que ‘só falaria com o prefeito’, abandonou a sala de reuniões, instigando os demais servidores a se retirarem.
A Procuradoria tornou pública toda a tratativa realizada com o representante sindical, com o objetivo de demonstrar a realidade dos fatos, que pode ser acessadas no site da prefeitura https://conselheirolafaiete.mg.gov.br/v2/50576-2/
Sindicato
Durante a manifestação, foi deliberado pela categoria junto ao Sindicato dos Servidores Públicos, a adoção da “operação tartaruga”. Até o momento não houve acordo entre a administração municipal e a categoria, disse o presidente do sindicato.
Ele ainda reiterou que, ao contrário da afirmação feita em publicação oficial pela prefeitura, queexistem servidores municipais que ainda precisam de complemento na folha para receber o equivalente a um salário mínimo.
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Postado por Nathália Coelho, no dia 15/05/2023 - 16:50