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Equipe do Hospital das Clínicas defende medida adotada em parto de bebê que teve cabeça arrancada

Pai de recém-nascida diz que filha teve a cabeça separada do corpo durante parto realizado no Hospital das Clínicas da UFMG



 

A administração do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) afirmou que a equipe médica que atuou no parto de um recém-nascido que teve a cabeça decapitada, em meio ao procedimento, realizou todos os esforços para “garantir a vida da gestante”. O procedimento aconteceu na madrugada da última segunda-feira (1º/5), e o bebê prematuro teria tido a cabeça arrancada do corpo ainda dentro da barriga da mãe.

Por meio de nota, o Hospital das Clínicas informou que um processo administrativo interno foi aberto para “apurar os fatos”. Além disso, a administração afirmou que a equipe “realizou todos os esforços para garantir a vida das gestantes". 

De acordo com a advogada da família, a mãe da criança já havia sido internada uma semana antes do parto com um quadro de hipertensão. “Deram alta para ela na quarta-feira (26/4). Na sexta (28/4), ela retornou ao hospital, pois estava muito inchada, com retenção de líquido e pressão nas alturas. Assim sendo, avisaram para ela que precisariam induzir o parto”.

O hospital informou que a gestação estava na 30ª semana e que a equipe de Medicina Fetal já havia constatado que o feto tinha malformações, incluindo no pulmão. “Durante a internação, a gestante evoluiu para agravamento do seu quadro clínico, com elevação da pressão arterial e edema generalizado. Devido à gravidade do quadro materno e à inviabilidade fetal, o corpo médico optou pela indução do parto”.

A Polícia Civil (PC) afirmou que um inquérito foi instaurado para apurar as causas e circunstâncias do caso. Além disso, a PC disse estar investigando se houve erro ou negligência médica. Ainda de acordo com o órgão, o corpo da recém-nascida foi submetido a necropsia no próprio hospital. Veja a nota na íntegra:

“Em relação ao ocorrido na segunda-feira (1/5) em uma unidade hospitalar, no bairro Santa Efigênia, na capital, a PCMG informa que a recém-nascida morreu durante o parto e esclarece que o corpo foi submetido a necropsia no próprio hospital. Um inquérito foi instaurado para apurar as causas e circunstâncias do ocorrido e diligências estão sendo realizadas com o intuito de elucidar o caso e para apurar se houve erro ou negligência médica. Tão logo seja possível, outras informações serão divulgadas”.

FONTE: ESTADO DE MINAS

 




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Postado por Nathália Coelho, no dia 09/05/2023 - 19:20


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