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Profissionais da educação de Congonhas recebem capacitação para auxiliarem alunos com autismo



 

A prefeitura de Congonhas acredita que é importante que as escolas da rede municipal de ensino estejam preparadas para receber alunos com autismo. O direcionamento da Secretaria de Educação (SEMED) é de que professores e funcionários das escolas estejam capacitados para tratar todas as questões referente ao espectro. Para isso, eles são capacitados com técnicas pedagógicas e comportamentais específicas para desenvolver habilidades sociais, de comunicação e de aprendizado.

Para reforçar ainda mais as ações de inclusão, a SEMED realizou para gestores, professores e profissionais da educação pública, a palestra “Conscientização sobre o autismo – mais informação, menos preconceito”, com o tema: “Como auxiliar e identificar comportamentos e crises em autistas”.

No encontro foram tratadas diversas temáticas sobre o transtorno do espectro autista. A palestrante, professora, psicopedagoga, neuropsicopedagoga e psicomotricista, Karina Sala, explicou como identificar as características que levam ao diagnóstico, os níveis de suporte e sobre crises que são comuns em crianças com autismo. “A crise é caracterizada por uma série de comportamentos que também geram estresse e sentimentos de ansiedade nos cuidadores, que muitas vezes não sabem como lidar com elas. O termo em inglês para definir crises no autismo é “meltdown”, que do ponto de vista literal significa “derretimento”. E é justamente o que acontece nesse momento, ocorre uma espécie de colapso na capacidade que a pessoa tem de gerenciar as próprias emoções e sentimentos. Assim, ela acaba agindo impulsivamente e apresentando comportamentos que são difíceis para as pessoas compreenderem”.

Karina ainda completou que foi abordado e direcionado aos profissionais da educação como identificar, o que fazer e como evitar as crises no ambiente escolar. “As crises são identificadas a partir do momento que se conhece a pessoa e seus gostos e conseguimos ter uma previsibilidade com a mudança brusca do comportamento. Geralmente, a pessoa demonstra em pequenos gestos que algo não está bem, se movimentando ou ficando quieta demais, saltando e/ou dando gritos. A partir de então é possível auxiliar e oferecer algo que ela goste como música, um brinquedo ou objeto de afeição”.

Por Letícia Tomaino




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Postado por Nathália Coelho, no dia 02/05/2023 - 10:20


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