A meningite é uma doença que sempre gera preocupação. Isso porque a inflamação na membrana que envolve o cérebro e a medula espinhal pode deixar sequelas, levando à incapacidade permanente, e até mesmo a morte, caso seja tratada incorretamente, ou de forma tardia.
Causada principalmente por vírus e bactérias, a doença é bastante contagiosa. Segundo o Ministério da Saúde, entre os anos de 2007 e 2020, foram confirmados 265.644 casos de meningite, entre os quatro tipos da doença, sendo a viral mais frequente, com 121.955 casos.
A fim de destacar a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento da doença, foi criado o Dia Mundial de Combate à Meningite, lembrado em 24 de abril.
Os principais sinais de alerta são febre, dor de cabeça e rigidez na nuca. Entre crianças e adolescentes, a meningite pode evoluir rapidamente, causando perda dos sentidos, gangrena dos pés, pernas, braços e mãos.
Vacinar é prevenir
A vacinação é a forma mais segura e eficaz de evitar a meningite. A proteção a partir da imunização evita o adoecimento e surtos pela doença. Atualmente, há sete vacinas recomendadas e disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS):
• BCG: dose única ao nascer.
• Pentavalente: a primeira dose é aplicada aos 2 meses de idade, a segunda aos 4 meses e terceira aos 6 meses.
• Pneumocócica 10-valente: primeira dose aos 2 meses de idade, segunda dose aos 4 meses e reforço com um ano.
• Pneumocócica 23-valente: uma dose é suficiente para proteção. Para a pessoas a partir de 60 anos a revacinação é indicada uma vez, sendo realizada 5 anos após a dose inicial.
• Pneumocócica 13-valente: indicada para indivíduos a partir de 5 anos, incluindo adultos que são soropositivos (HIV/Aids), paciente oncológico, transplantados de órgãos sólidos e transplantados de células-tronco hematopoiéticas.
• Meningocócica C: primeira dose aos 3 meses de idade, segunda aos 5 meses e reforço ao primeiro ano.
• Meningocócica ACWY: recomendada para crianças de 3, 5 e 7 meses de vida. Com dose de reforço indicadas em duas situações, sendo a primeira entre 4 e 6 anos, e aos 11 anos.
Além da imunização, é possível evitar o contágio através de medidas simples de higiene, como lavar as mãos com frequência, usar máscaras de proteção, evitar aglomerações e ambientes com pouca ventilação.
Fonte: Pró Saúde
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Postado por Nathália Coelho, no dia 24/04/2023 - 19:20