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Saúde


Ansiedade infantil: saiba como identificar os sintomas e quando procurar ajuda



Reprodução Internet


 

Queda no rendimento escolar, isolamento, oscilações bruscas de humor, inquietação, distúrbios do sono e alterações no apetite estão entre os principais sinais do transtorno de ansiedade em crianças. O problema, que se caracteriza por sentimentos de urgência e preocupação extremas, pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, porém entre crianças há a necessidade de uma atenção especial.

De acordo com a terapeuta ocupacional infantil, Fabiana Rodrigues, crianças que sofrem com ansiedade, sobretudo em níveis mais críticos, podem ter sua rotina comprometida de forma severa, afetando seu desenvolvimento como um todo e impactando sua perspectiva de futuro. “A ansiedade infantil passa a ser um problema, quando se torna disfuncional e impede (total ou parcial), a criança de realizar tarefas simples de seu dia a dia como: brincar sozinha ou com outras crianças, dormir ou ir à escola, a saúde ou segurança dos membros da família, ou o futuro em geral”, alerta.

Fabiana reforça que a identificação dos sinais e a observação constante são fundamentais para que a criança receba o acompanhamento adequado. “A criança não consegue expressar muito bem o que está sentindo, junto com a preocupação e o medo, elas podem ter sintomas físicos, como dores de cabeça, dores de estômago, tensão muscular ou cansaço, então é importante que todo o seu círculo social, escolar e familiar saiba olhar para esta criança a fim de perceber que algo mudou e, também, que saiba como buscar ajuda”, reitera.

Sinais de ansiedade infantil

[  ] Faz birras sem motivo aparente e constantemente;
[  ] Chora e se apega a uma única pessoa;
[  ] Inquietação;
[  ] Isolamento;
[  ] Alteração do sono;
[  ] Irritação ou agressividade;
[  ] Relato de medo;
[  ] Relato de preocupação;
[  ] Episódios de choro sem motivo aparente e constante.


Tratamento


Segundo a terapeuta, o tratamento pode ser medicamentoso, quando há a necessidade, mas sempre deve incluir o acompanhamento com profissionais, que ajudarão a criança a adquirir os recursos que necessita para lidar com a ansiedade e identificar gatilhos. “A prática de esportes, acompanhamento nutricional e realização de atividades de lazer podem contribuir para a ampliação do bem-estar”, finaliza.




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Postado por Rafaela Melo, no dia 18/04/2023 - 15:29


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