Exaustão, abandono, falta de disposição ou tempo para o autocuidado, adoecimento. Situações como essas foram expostas em relatos emocionados que marcaram audiência pública realizada nesta quinta-feira (13/4) para discutir a saúde mental materna.
Diversas mulheres de vários movimentos e entidades se revezaram em depoimentos à Comissão de Participação Popular, que debateu na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) a criação de políticas públicas de conscientização e cuidado para os períodos gestacional e pós-parto.
Representando Lafaiete estiverem presentes, a vereadora Damires Rinarlly (PV), a Associação das Mães Unidas pela Deficiência (AMUPD) e representantes da campanha “Maio Furta-Cor” .
Entre as propostas defendidas por elas e por parlamentares está a implementação, em Minas, da Campanha Nacional Maio Furta-cor, uma iniciativa comunitária, sem fins lucrativos, que visa sensibilizar a população para a causa da saúde mental materna, realizando ações ao longo de todo o mês de maio.
Hamabille dos Santos, psicóloga e coordenadora de comunicação da campanha nacional, expôs que a iniciativa existe desde 2020 e que em três anos já motivou a aprovação de 40 leis, criando a campanha em vários municípios brasileiros e nos estados do Paraná e Sergipe, além do Distrito Federal.
Segundo ela, o Maio Furta-cor, que espelha a diversidade, está presente ainda fora do País, com representação em pelo menos 12 países de quatro continentes. Em Minas, o Maio Furta-cor é tema do Projeto de Lei (PL) 275/23, de autoria da deputada Lohanna (PV). Foi ela quem pediu a audiência desta quinta (13).
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Postado por Rafaela Melo, no dia 14/04/2023 - 10:45