Ainda que a medicina tenha evoluído a ponto de produzir fármacos e vitaminas capazes de auxiliar a manutenção da saúde, condições fisiológicas impõem limites para que ocorra uma conscientização sobre hábitos de vida. Isso inclui, especialmente, a forma de se alimentar.
Teorias biológicas sobre o envelhecimento apontam que as alterações metabólicas começam a interferir no desempenho dos músculos a partir dos 30 anos. Ainda que a força se mantenha satisfatória até próximo dos 50, a condição natural da sarcopenia ocasiona a diminuição gradativa da massa muscular.
No entanto, essa parte do corpo desempenha funções essenciais, pois retém a maior parte das reservas de proteínas que o organismo utiliza para fortalecer o sistema imunológico, as articulações, o metabolismo e os ossos. Desse modo, quando ela diminui, aumentam as chances de adoecimento e infecções.
Felizmente, uma rotina saudável, especialmente relacionada com a alimentação, contribui para o ganho e a manutenção dos índices de massa muscular e, consequentemente, melhora a qualidade de vida. Mas é fato que se organizar e seguir as mudanças no cardápio do dia a dia exige disciplina e força de vontade.
Como reeducar a relação com a comida?
A capacidade humana de se adaptar às situações surpreende positivamente aqueles que se propõem a passar por transformações. Inúmeras pessoas que malham há anos, por exemplo, vivenciaram o incômodo de ir pelas primeiras vezes à academia. Porém, com a frequência, o exercício se torna parte de um ritual diário, capaz de despertar o bem-estar.
De uma maneira parecida acontece com a reeducação alimentar. Ao contrário das dietas da moda, esse conceito preconiza encontrar um equilíbrio que acompanhe as escolhas dos alimentos durante toda a vida. Isso significa deixar de consumir ultraprocessados e quaisquer produtos com alta concentração de sódio, açúcar e gordura e, ao mesmo tempo, realizar todas as refeições esperadas para o dia.
Junto da reeducação, surge um novo lifestyle. É natural que o processo custe um tempo de adaptação, principalmente nas situações em que se fazia restrições alimentares ou jejuns prolongados. Casos específicos, inclusive, podem demandar ajuda terapêutica profissional para conseguir superar os traumas relacionados à comida.
O que vai no prato?
Com a inserção de uma alimentação saudável é comum que se coma mais e com maior frequência. A diferença é que os pratos serão recheados por grupos alimentares indicados para saciar e nutrir o organismo. Ou seja, existe a presença de proteínas, carboidratos e gorduras boas.
Entre os alimentos dentro desse grupo-chave para uma nutrição sadia, existem aqueles mais concentrados em vitaminas e minerais, necessários para o ganho de massa muscular. São eles o ovo, amendoim, frango, feijão, abacate e derivados do leite. Nessa lista também há espaço para sobremesas como o brigadeiro de whey e a tradicional paçoca de amendoim, ideais para o pós-treino ou para quem não abre mão de comer um doce.
Texto - Nutricionista Lígia
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Postado por Nathália Coelho, no dia 23/03/2023 - 07:20