foto: divulgação FOB
Você certamente já ouviu alguém falar de “TDAH". Mas, você sabe o que está sigla quer dizer e qual profissional realiza o acompanhamento clínico das pessoas diagnosticadas com TDAH?
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico crônico que se caracteriza por desatenção, desassossego e impulsividade. Esses sinais manifestam-se na infância, mas podem perdurar por toda a vida, se não forem devidamente reconhecidos e tratados. O distúrbio afeta de 3% a 5% das crianças em idade escolar.
TDAH não é uma doença nova. Já foi descrita em meados do século 19 e sua frequência é igual em todo o mundo. De acordo com o DSM.IV, o manual de classificação das doenças mentais, a síndrome pode ser classificada em três tipos:
TDAH com predomínio de sintomas de desatenção;
TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade;
TDAH combinado.
Em todas as faixas etárias, portadores do transtorno estão sujeitos a desenvolver comorbidades, isto é, a desenvolver simultaneamente distúrbios psiquiátricos, como por exemplo, a ansiedade e depressão.
Causas
A predisposição genética e a ocorrência de alterações nos neurotransmissores (dopamina e noradrenalina) que estabelecem as conexões entre os neurônios na região frontal do cérebro vem sendo estudados como as principais causas do transtorno do déficit de atenção. Algumas pesquisas ainda indicam que fatores ambientais e neurológicos podem estar envolvidos, mas ainda não há consenso sobre o assunto.
Os principais sintomas de alguém com TDAH são: desatenção, hiperatividade e comportamento impulsivo com reflexos negativos no convívio social e familiar, assim como no desempenho escolar ou profissional. Esses sintomas podem manifestar-se em diferentes graus de comprometimento e intensidade.
Quando predomina a desatenção, os pacientes apresentam dificuldade maior de concentração, de organizar atividades, de seguir instruções, e podem saltar de uma tarefa inacabada para outra, sem nunca terminar aquilo que começaram. Nos casos em que prevalece a hiperatividade, os portadores do distúrbio são inquietos, agitados e falam muito. Dificilmente conseguem participar de atividades sedentárias e manter silêncio durante a realização dos trabalhos.
Na adolescência e na vida adulta, os sintomas de hiperatividade costumam ser menos evidentes, mas as outras dificuldades permanecem inalteradas e os prejuízos se acumulam no dia a dia com reflexos negativos sobre a autoestima.
Diagnóstico
Para efeito de diagnóstico, que é sempre clínico, os sintomas devem manifestar-se na infância, antes dos sete anos, pelo menos em dois ambientes diferentes (casa, escola, lazer, trabalhos), durante seis meses, no mínimo. Devem também ser responsáveis por desajustes e alterações comportamentais que dificultam o relacionamento e a performance dos portadores nas mais diversas situações. E é realizado uma avaliação neuropsicológica, um exame que facilita o diagnóstico do TDAH.
O tratamento varia de acordo a existência, ou não, de comorbidades ou de outras doenças associadas. Basicamente, consiste em psicoterapia e na prescrição medicamentos. As crianças podem exigir os cuidados de equipe multidisciplinar, em função dos desajustes pedagógicos e comportamentais associados ao TDAH.
No Hospital FOB, você encontra profissionais da área de neurologia para realizar o tratamento correto do TDAH. E psicóloga capacitada para realizar a avaliação neuropsicológica e que irá indicar a melhor linha de tratamento.
Hospital FOB, com você em todos os sentidos!
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Postado por Nathália Coelho, no dia 19/12/2022 - 11:20