Um problema, abordado recentemente em uma reportagem do Jornal CORREIO, foi trazido à tona com uma resposta positiva. Após anos enfrentando a falta de médicos interessados em trabalhar nas unidades da Estratégia de Saúde da Família (ESFs), Lafaiete, enfim, caminha para zerar essa carência. E a solução veio atacando, justamente, a origem do problema: a remuneração, considerada pouco atrativa pelos médicos em comparação aos valores praticados nas cidades da região.
Durante a coletiva de imprensa realizada na quinta-feira, dia 17, o prefeito Mário Marcus, informou que foi aprovada na câmara a autorização para o aumento dos salários: “Nós sempre temos processos seletivos constantes e não havia médicos interessados em participar. Recentemente, aprovamos na Câmara um projeto de lei que permite aumentar o salário dos médicos, o que nos torna mais atrativos à contratação”. A lei Nº 6.152, que dispõe sobre o reajuste salarial dos médicos lotados nas Unidades Básicas de Saúde informa o novo vencimento no valor de R$ 8 mil.
Ainda segundo o prefeito, atualmente, já estamos com praticamente todos os PSFs com médicos. “Dos 31 PSFs, estamos com deficiência de médico em apenas dois e acreditamos que, já na próxima semana, vamos estar com esse quadro completo”, afirma.
Já o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, destacou o aumento nos repasses feitos pelo Estado à atenção primária. “Nós ultrapassamos os R$ 400 milhões por ano. É um ponto importante. O PSF está muito vinculado à gestão municipal, mas a gente está cofinanciando, para que o município consiga contratar melhor”, explicou.
Prefeito Mário Marcus e secretário de Estado de Saúde Fábio Baccheretti durante coletiva de imprensa realizada na quinta-feira, dia 17
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Postado por Nathália Coelho, no dia 26/11/2022 - 16:00