A pandemia da Covid-19 fez com que as pessoas ativassem ainda mais a criatividade e repensassem em novas formas de trabalhar. O fotógrafo de Congonhas, Mauro Fernandes Barros, não ficou parado e colocou em prática o que sabe fazer de melhor: capturar imagens e emoções. E a ideia não foi a de fazer um ensaio qualquer. 25 pessoas, entre eles homens e mulheres, posaram para as lentes de Maurinho, como é conhecido, durante o período pandêmico. E com uma particularidade, eles se entregaram ao nu artístico. Um trabalho totalmente dessexualizado que deu o nome a sua nova exposição “Ausência”.
O fotógrafo falou um pouco desse tabu que é a nudez. “A nudez na arte é um tema tão antigo e até hoje ainda segue envolta de tabus. Na primeira manifestação artística da nudez, foram registros de pinturas no tempo das cavernas e desde então, sua importância na evolução é inegável, não só na arte, mas também na ciência e na medicina. E como falar de nudez em tempos em que a vida é feita por imagens, principalmente, através das redes sociais, onde é possível postar uma foto sexualizada, mas uma nudez artística, não”, argumenta.
O objetivo da exposição é justamente mostrar a beleza de todos os tipos, cores e corpos, de uma maneira natural. A nudez não é o ponto principal nas fotografias, mas sim, a aceitação, harmonia, singeleza, fortaleza, relação homem/natureza e, principalmente, a dessexualização da nudez.
Sobre o fotógrafo
A paixão pela fotografia está presente na vida de Maurinho desde sempre. Ainda criança, segundo conta, as imagens dos desenhos animados e filmes da sessão da tarde já o encantavam. Na adolescência, o contato direto com a fotografia veio com a admiração do trabalho do renomado fotógrafo Wellerson Athaydes, seu primo. Com formação acadêmica em Gestão de Pessoas e com experiência em empresas privadas e públicas no currículo, a fotografia profissional veio como um acaso, quando uma amiga fez questão que ele a fotografasse em seu casamento.
De lá para cá, o prazer de fotografar se casou com a profissão e hoje, em sua jornada de trabalho, ele tem várias exposições em Congonhas e também fora, além das centenas de casamentos ao longo dos anos. “Fotografar pessoas é o que mais me fascina, sejam elas crianças, homens, mulheres, em quaisquer situações ou idade”, completa.
Como visitar a exposição: as fotos estão exibidas à rua Hematita, 99, bairro Matriz, em Congonhas.
Agendamento pelo telefone:
(31) 98783 9500
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@maurofernandesbarros
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Postado por Nathália Coelho, no dia 23/10/2022 - 07:00