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Região


Maiores empregadoras da região geraram mais de 3,2 mil empregos



 

Uma análise dos dados do Ca­dastro Geral de Empre­gados e Desempregados (Caged) do governo federal aponta para um cenário positivo: as quatro maiores empregadoras da região – Lafaiete, Congonhas, Ouro Branco e Jeceaba – têm apresentado saldo positivo na geração de empregos no último ano. Segundo o balanço feito pelo Jornal CORREIO, Lafaiete lidera no acumulado dos últimos 12 meses: entre julho de 2021 e julho 2022, a cidade gerou 1.565 novos postos de trabalho – quase 40% a mais que Ouro Branco, onde 944 vagas de em­prego foram abertas. Congonhas vem em 3°, com 701 e Jeceaba fica em quarto, com apenas 16 novas posições. Quando são observados apenas os empregos gerados nos sete primeiros meses de 2022, a liderança troca de mãos. Ouro Branco foi quem mais empregou (718 novas colocações), seguida de perto por Lafaiete, que abriu 663 empregos. 473 pessoas tiveram sua carteira assinada em Congonhas e em Jeceaba foram 96.


Janeiro foi de longe o pior mês do ano. Se as coisas já tinham sido ruins em dezembro, com as quatro cidades fechando 2021 no vermelho (o saldo estava negativo em 258 postos de trabalho), o primeiro mês de 2022 conseguiu ser ainda pior. Congonhas deu sequências às demissões do mês 12 e colocou na fila do seguro desemprego outras 184 pessoas. Lafaiete fechou 123 postos de trabalho e Ouro Branco demitiu 55 pessoas a mais que contratou. Os bons resultados de fevereiro (+637) e junho (734) ajudaram a devolver não só o ganha-pão, mas a esperança para muita gente. Julho já teve números mais modestos (+223). Agora, resta saber se essa alta irá se manter ou não.

Celeiro de empregos
O olhar especial sobre essas quatro cidades se justifica pela sua importância na mola que move a economia no Alto Paraopeba. Lafaiete fechou o mês de julho empregando formalmente 21.801 pessoas. 16.986 pessoas tinham a carteira assinada em Congonhas no mês de julho e outras 13.446 trabalhavam em Ouro Branco. Jeceaba também é considerada uma grande contratadora. A cidade, que se notabilizou como geradora de empregos a partir da vinda da VSB, vem apresentando números bem mais modestos nos últimos anos, mas ainda é responsável por movimentar bastante a economia regional. O município, que tem 4.795 habitantes (IBGE 2021), ostenta um estoque de 3.003 mil postos de trabalho. Ao todo, elas absorvem a mão de obra formal de 55.236 cidadãos.

A notícia não tão positiva é que o salário médio vem caindo no país. Em fevereiro de 2020, o salário médio real de admissão no Brasil era de R$ 2.122,40 e o de desligamento, de R$ 2.169,91. Em julho de 2021, ele ficou abaixo dos R$ 2mil para admissões, chegou a cair para 1.880,21 em dezembro passado e agora, em julho, estava na casa dos 1.926,54. Segundo o Dieese, o salário mínimo necessário para suprir as necessidades dos brasileiros seria de R$ 6.298,91.




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Postado por Nathália Coelho, no dia 17/09/2022 - 16:00


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