Entre os dias 7 a 14 de setembro a cidade se transforma e promove uma das maiores e mais antigas peregrinações religiosas de Minas Gerais. É durante o Jubileu que os moradores e visitantes demonstram toda sua força e tradição religiosa.
Pessoas de todas os lugares do Brasil chegam a Congonhas, nesta época, com o único objetivo, o encontro anual com o Senhor Bom Jesus. Muitos sobem a ladeira de joelho agradecendo a graça alcançada. Gente simples que se revitaliza, anualmente, pelos poderes milagrosos atribuídos ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos.
Para receber todos os fiéis na cidade, a prefeitura de Congonhas está realizando uma força-tarefa com diversas secretarias e setores municipais para que os romeiros possam ter tranquilidade e participem das missas, confissões e comunhões, visitem a imagem do Senhor Morto, a Sala dos Milagres (onde são depositados os ex-votos – objetos que testemunham os milagres) e desfrutem de uma das maiores festas religiosas do estado.
Além disso, este ano a Prefeitura inovou. Novas estruturas de barracas estarão sendo montadas, nos próximos dias, na rua Padre João Pio, que dá acesso a Igreja da Matriz e em toda ladeira histórica, iniciando na Rua Bom Jesus, e em toda extensão do Sítio da Basílica. As centenas de barracas poderão ser desfrutadas pelos romeiros que aproveitam para comprar artigos diversos que são vendidos durantes os dias da festa.
História
O Jubileu de Bom Jesus de Matosinhos de Congonhas, uma das mais antigas festas religiosas do estado, foi um dos grandes propulsores do desenvolvimento da cidade. A devoção ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos nasceu com o fiel português Feliciano Mendes, que chegou à Minas Gerais em busca de ouro e, nessa procura, ficou com a saúde debilitada. Fez, então, uma promessa ao Bom Jesus e, quando a graça foi alcançada, empenhou-se em construir o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em 1757.
Com as doações dos devotos, a Basílica do Senhor Bom Jesus foi renovada na segunda metade do século 18, tornando-se um dos mais importantes complexos artísticos e arquitetônicos do barroco mundial. O local guarda as principais obras de Antônio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho, que contemplam 12 profetas de pedra sabão e 64 esculturas em cedro que narram os passos da Paixão de Cristo. Graças a esse rico acervo, Congonhas recebeu o título de Patrimônio Mundial, concedido pela UNESCO.
Por Lílian Gonçalves – Comunicação – Prefeitura de Congonhas
Foto: Izabella Vasconcelos
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Postado por Nathália Coelho, no dia 19/08/2022 - 07:00