O crescimento vertiginoso de Lafaiete trouxe consigo a multiplicação espantosa de veículos automotores, ônibus, caminhões e, principalmente, motocicletas. Com isso, aumentaram absurdamente os gargalos e os pontos de retenção no trânsito da cidade, que ficaram concentrados no centro e nas saídas para outros municípios e também para os bairros mais populosos, como o São João, Santa Matilde, Paulo VI, Chapada, São Judas Tadeu, Progresso, Santa Efigênia, entre muitos outros.
Ou seja, não há mais local tranquilo para se trafegar no município e nem tampouco horário adequado. A busca de uma mobilidade urbana, que permita às pessoas terem um mínimo de qualidade de vida, é o desejo de todos os lafaietenses, que enxergam uma luz no fim do túnel com a notícia de que a prefeitura municipal já está licitando uma empresa para cuidar, gerir e planejar a mobilidade para os próximos anos.
Como não há vida sem movimento e, em se tratando de uma cidade, esse deslocamento se traduz em mobilidade, que é a capacidade de deslocamento das pessoas dentro do espaço urbano, a contratação dessa empresa surge como de prioridade máxima e de importância vital para o desenvolvimento local, regional e para a nossa própria sobrevivência.
Os projetos que podem ajudar a melhorar o movimento entre as pessoas, a importância do tempo no trânsito para salvar vidas e a necessidade de um olhar regional para a questão são temas que já deveriam ter sido implementados há vários anos. Pena que só agora, depois do leite derramado e do caos instalado, é que esses assuntos vieram `a tona e estão sendo colocados na mesa. Urgem, portanto, de agilidade e presteza, antes que mais pessoas padeçam de doenças provocadas pelo estresse da falta de mobilidade urbana em nossa querida Lafaiete.
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Postado por Nathália Coelho, no dia 13/07/2022 - 14:05