Uma semana após a estreia de Diva e ainda se ouve o burburinho da peça que encantou o público que esteve no Teatro Municipal, em Lafaiete, nos dias 25 e 26 de junho. Escrita por Cleiber Andrade, o texto foi adaptado pela Inverso Cia Teatral e fez a plateia rir, chorar e se surpreender com o desenrolar da história. Nos dois dias de apresentação o teatro ficou lotado de pessoas prestigiando o teatro lafaietense. E já ficamos sabendo: Diva voltará em breve para os palcos!
O espetáculo é fruto de quase três anos de trabalho para dar vida à Diva: uma tragédia escrita em 1952 que retrata a história de um complicado triângulo amoroso. A pré-estreia, aberta a um seleto grupo de convidados, foi realizada no dia 27 de maio e prendeu a atenção da plateia do início ao fim.
O diretor Claudiano Dutra explica sobre a escolha do texto: “O Cleiber é um autor de muita referência para a cidade e seus textos já eram conhecidos por alguns dos integrantes da Inverso. Por isso, em 2019, quando estávamos em busca de novos textos para nossas apresentações, fomos em busca de obras do autor. Ficamos encantados com Diva, porque cada personagem carrega bastante emoção consigo e isso prende muito a atenção dos espectadores. Vimos que era possível dar vida e verdade, encenar uma peça valorizando o escritor lafaietense, o que é bem o objetivo da Inverso”.
Sinopse da peça
O amor, aliás, também é o combustível da trama. Interpretada por Deisi Costa Egg, Diva é uma mulher à frente do seu tempo, ousada e audaciosa, que após a morte de sua mãe, passa a morar na casa da irmã, Laura (Carolina Carmo Gonzaga). A recatada dona de casa vive para cuidar do lar e agradar o marido, o autoritário industrial Reinaldo (Matheus Reis). O clima tenso desse relacionamento altamente condenável para a conservadora sociedade dos anos 50 não passa despercebido diante do médico e amigo da família, Freitas (Vini Fortunato), que se dedica a cuidar do estado de saúde de Reinaldo.
E tudo se torna ainda mais complicado quando rumores desse suposto envolvimento chegam para rondar o lar, através dos comentários ácidos do rancoroso Senhor Eliseu (Razec Sier), forçando aos amantes a fazer uma escolha que poderá custar a vida de um deles. Segundo O diretor, a história sofreu pouquíssimas adaptações: “O texto é muito bom e retrata o seu tempo com uma linguagem típica da sua época. Fizemos apenas alguns ajustes entre uma cena e outra e a inserção de falas para dar maior visibilidade a alguns pontos que julgamos necessários”, detalha Claudiano Dutra.
Créditos fotos: Edmilson Dutra e Fernanda Oliveira
Você está lendo o maior jornal do Alto Paraopeba e um dos maiores do interior de Minas!
Leia e Assine: (31)3763-5987 | (31)98272-3383
Postado por Mariana Carvalho, no dia 04/07/2022 - 15:55
