O Dia Mundial da Energia (29/5) é ocasião mais que especial para Minas Gerais comemorar conquistas no setor. O estado, por exemplo, assume o protagonismo nacional em relação à energia fotovoltaica ao atingir a marca histórica de mais de 2 GW em operação da fonte solar. Minas também avança para acelerar a inovação necessária para a descarbonização, sendo o primeiro Estado na América Latina e do Caribe a aderir ao Race to Zero - campanha global para reunir lideranças com objetivo de alcançar emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050. Além disso, o gás natural, considerado combustível mais limpo que outras fontes fósseis, agrega uma série de vantagens para a economia no estado.
Todas essas ações reiteram o compromisso do Governo de Minas de atrair negócios sustentáveis e fomentar a criação de 'empregos verdes'. Na atual gestão, com um Estado amigo de quem quer investir e empreender, que reduz a burocracia, empreendimentos também encontram caminhos mais ágeis para instalação de novas empresas e, consequentemente, abrir novos postos de trabalho para os mineiros.
“A capacidade instalada de energia solar reforça o potencial de Minas Gerais em liderar a produção de energia solar no país, representando mais de 18% da produção nacional. A geração de mais de 2 gigawatts é uma conquista do Governo Zema, por meio do planejamento estratégico do Sol de Minas, projeto que tinha a meta de alcançar esse valor somente no fim deste ano. Batemos a meta final com 12 meses de antecedência”, comemora o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.
Sol de Minas
Criado pela atual gestão, o projeto Sol de Minas fortalece a cadeia produtiva de geração de energia fotovoltaica, promovendo a mudança gradual e efetiva para energias limpas em Minas Gerais. Dessa forma, contribui para a geração de fontes que não emitem poluentes na atmosfera e que geram mínimo impacto ambiental.
O Sol de Minas alçou o estado ao importante patamar de mais de 2 GW em operação da fonte solar, resultado da Geração Centralizada (GC) e Geração Distribuída (GD). Essa marca simboliza mais de R$ 9 bilhões em investimentos e geração de cerca de 60 mil empregos no estado, de acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Esse valor histórico representa uma união de esforços do Governo do Estado, que tem apresentado políticas assertivas de desenvolvimento econômico e atraído mais de R$ 43 bilhões em investimentos no setor de energia solar fotovoltaica desde 2019, por meio do sistema econômico do Governo de Minas.
Ao aumentar a capacidade instalada de geração de energia elétrica e fortalecer a cadeia produtiva, o projeto já teve como resultado uma adesão de 852 dos 853 municípios mineiros à geração distribuída de fonte solar fotovoltaica, o que representa mais de 99%. As gerações centralizadas estão mais concentradas em parques solares e usinas situadas, na maioria dos casos, em cidades do Norte de Minas.
Além disso, a importância da energia solar em Minas ganha força pela quantidade total de sistemas de energia fotovoltaica para Geração Distribuída instalados no estado, sendo 148.780 unidades – 16,05% da participação total nacional, em que são distribuídos 104.983 em residências, 21.128 em comércios, 19.543 em propriedades rurais e 2.657 nas indústrias. O estado segue na liderança nacional de geração energética, de acordo com levantamento da Absolar.
Race to Zero
Minas Gerais também está na vanguarda da transição energética. No ano passado, o Estado formalizou a adesão à campanha mundial Race to Zero, para zerar emissões de carbono, demonstrando comprometimento da gestão atual com a causa ambiental e foco no desenvolvimento sustentável. A iniciativa internacional projeta, cm as ações, a limitação do aumento da temperatura global a 1,5 grau. As ações do Governo de Minas, nesse sentido, também foram apresentadas durante a COP26, em Glasgow, na Escócia, no último ano.
A adesão à ação global está em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pela ONU, que preveem, entre outras medidas, a sustentabilidade ambiental, o investimento em fontes limpas de energia e as ações que evitam mudanças climáticas bruscas e seus impactos para a natureza.
Para a diretora de Energia da Sede-Minas, Mariana de Oliveira, o objetivo almejado pelo Governo de Minas será alcançado por meio da intensificação de ações de descarbonização e da atração de investimentos para negócios sustentáveis.
“A adoção desse plano de transição já começou a ser concretizado com o comprometimento de atualização do Plano de Energia e Mudanças Climáticas do estado de Minas Gerais, que deve ocorrer dentro de 12 meses. Nele, serão estabelecidas medidas para zerar as emissões até 2050. Além disso, até 2030, deverão ser atingidas metas intermediárias para a redução de emissões dos gases de efeito estufa. Dessa maneira, será possível viabilizar um cenário de desenvolvimento socioeconômico inclusivo e sustentável”, explica a diretora de Energia.
Na prática, é possível verificar resultados com o projeto Sol de Minas, em que o setor fotovoltaico no estado já evita a emissão de 394 mil toneladas de gases de efeito estufa por ano. Além disso, o fato de o setor fotovoltaico possuir uma economia cíclica em relação à vida útil de funcionamento de seus painéis evita o desperdício e contribui para minimizar a emissão de gás carbônico na atmosfera.
Neste contexto, a atual gestão já atraiu mais de R$ 43 bilhões em investimentos relacionados a energias renováveis. O valor se refere a 23 projetos localizados em 11 municípios, o que viabilizou a criação de mais de 5.300 empregos diretos e indiretos em Minas Gerais.
Distribuição de gás natural
Reguladora da distribuição de gás natural em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) tem a responsabilidade de ampliar o uso do combustível, contribuindo para a universalização desse tipo de energia mais limpa que outras fontes fósseis pela sociedade. O gás natural, em especial, agrega uma série de vantagens, por ser menos poluente que a gasolina e o óleo diesel, e também por emitir menos gases de efeito estufa em relação ao petróleo.
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Postado por Nathália Coelho, no dia 31/05/2022 - 11:03