Na medida em que a fase mais complicada da pandemia fica para trás, crescem as expetativas de uma melhora na economia e geração de empregos – tendência, aliás, que já se reflete de maneira mais nítida nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged. Mas será que o candidato a uma vaga está à altura de um mercado cada vez mais exigente? O que pesa, de fato, para a contratação? Experiência é mesmo um pré-requisito essencial em todas as áreas ou é possível ser notado antes de qualquer anotação na carteira?
Psicóloga clínica e psicanalista com atuação na área de Gestão em Desenvolvimento Humano, Sandra Moreira atua diretamente na seleção de candidatos e afirma que a contratação segue em alta em Lafaiete e região: “Mesmo durante a pandemia, tivemos um índice de contratações significativo, porque o mercado industrial está aquecido. As oportunidades estão presentes em todos os segmentos, como linha de produção; administrativo; rede hoteleira; siderúrgico; mineração; alimentício; manutenção industrial; construção civil”, lista.
A experiência conta sim, segundo revela, assim como a formação específica para o cargo. E para alguns postos de trabalho, exige-se pelo menos 6 meses de atuação na área desejada. Mas segundo revela a recrutadora, é possível driblar esse obstáculo em boa parte dos casos, oferecendo outro diferencial que anda em falta: “O mercado está carente de profissionais comprometidos, engajados, proativos e que estejam coesos com a política da empresa. Existe uma queixa de falta de oportunidade de empregos, mas nós, do lado de cá, quando realizamos o processo de seleção, sentimos carência de candidatos dispostos e interessados a assumirem novas responsabilidades. O índice de pessoas que confirmam presença nos processos seletivos e que não comparece sem sequer comunicar a ausência, infelizmente, é expressivo”, conta.
Então, se a meta para 2022 continua sendo voltar (ou entrar) ao mercado de trabalho, vale a pena anotar e seguir as orientações de Sandra Moreira: “Quem busca uma vaga deve se atentar para o fato de que além das qualificações técnicas, cognitivas e experiências profissionais, o mercado está em busca de pessoas que saibam gerir suas emoções, administrar conflitos e assumir desafios. Pessoas que prezam pelo bom convívio e o trabalho em equipe. Dessa forma, vale ressaltar que, diante da dificuldade de recolocação no mercado, seria interessante buscar orientação e suporte de profissionais da área organizacional. Certamente, eles poderão apontar possíveis necessidades de desenvolvimentos técnicos, habilidades pessoais e/ou emocionais”, finaliza.
Sandra Moreira
Psicóloga clínica e psicanalista com atuação na área de Gestão em Desenvolvimento Humano
Contatos: (31) 3739-3988
[email protected]
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Postado por Mariana Carvalho, no dia 24/05/2022 - 14:00