Manter estoques maiores e mais variados tem sido um desafio para o comércio. Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), as dificuldades de abastecimento de insumos e de matérias-primas afetaram, em média, 68% das empresas das indústrias extrativa e de construção. Em 18 dos 25 setores da indústria de transformação consultados, mais de dois terços das empresas afirmaram que, mesmo em negociações com o valor acima do habitual, está mais difícil obter os insumos no mercado doméstico.
Esse problema atinge 90% do setor de calçados; 88% das indústrias de couro, 85% dos fabricantes de móveis; 79% da indústria química; 78% do vestuário e 78% das madeireiras, além de 77% das indústrias de equipamentos de informática e produtos eletrônicos e 76% do setor de bebidas, por exemplo. Entre os setores que dependem de insumos importados, 18 deles também relataram o mesmo problema: a dificuldade de comprar a mercadoria, mesmo que se decida pagar a mais por ela. Os setores mais afetados foram: farmacêuticos (88%), máquinas e materiais elétricos (86%), vestuário (85%), material plástico (84%), limpeza e perfumaria (82%), têxteis (81%) e móveis (80%).
A realidade também pode ser sentida nas lojas. De acordo com Eduardo Monteiro, proprietário da Eletro Center, assim como em todas as atividades, a crise financeira vem prejudicando as empresas devido à elevação de preços e a descontinuidade de matérias. “Estamos em falta com muitos produtos, porque os fornecedores estão com dificuldade de adquirir matéria-prima”, revela. Para garantir boas vendas, mesmo diante desse cenário econômico, a Eletro Center vem procurando produtos alternativos: “A nossa preocupação é não deixar cair a qualidade, já que o custo está impossível manter”, completa.
Mesmo com cenário adverso, a meta continua sendo se expandir. Mas, agora, pelo e-commerce: “Estamos tentando alavancar nossas vendas através de plataformas digitais e estamos conseguindo. Já na loja física, vamos investir em nossa identidade visual, atualizando nossa logo. Consequentemente, trocaremos nossas fachadas”, detalha. Outra preocupação constante vem sendo manter a visibilidade da marca: “Além do investimento em mídias tradicionais, como o jornal impresso, neste momento, estamos investindo em redes sociais, porque é um meio muito procurado hoje em dia - até mesmo mais visto do que a televisão. Outro ponto pelo qual primamos é a inovação: nosso setor é sempre voltado para novas tecnologias e temos sempre de estar atentos”, finaliza.
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Postado por Nathália Coelho, no dia 13/04/2022 - 10:18