Edson Eduardo convive com a dor desde os 48 anos e pede ajuda para resolver problema
Edson Eduardo, 65 anos, vivencia uma situação dramática há mais de 10 anos. Diagnosticado com um problema no quadril, foi orientado a fazer cirurgia e aguarda até hoje para ser chamado. “Eu tenho esse problema na cabeça do fêmur. Com 48 anos de idade fui aposentado por causa disso. Em 2011 disseram que eu era muito novo e que era para aguardar. Estou aguardando até hoje”, disse.
Ao longo dos anos, Edson tem sido encaminhado para diversos hospitais, sem previsão de quando conseguirá o atendimento que necessita. “Na época, quem pediu para fazer a cirurgia foi o ortopedista dr. Isaias. O pedido foi para a Secretaria de Saúde e me encaminharam para o Hospital da Baleia, em Belo Horizonte. Lá me falaram que eu teria que ir uma vez ao ano para fazer avaliação, mas não consegui mais voltar porque depende da Secretaria de Saúde marcar”, relembra.
No ano passado a situação começou a ter andamento, dessa vez em outro hospital. “No meio do ano me mandaram para Belo Horizonte de novo, dessa vez para o Hospital Evangélico. Falaram que tenho mesmo que fazer cirurgia. Em setembro me chamaram de novo e o médico me deu relatório para fazer o risco cirúrgico. Eu fiz e entreguei na Secretaria de Saúde. Já tem três meses e ainda não me chamaram. Vou acabar perdendo os exames e vai começar tudo de novo”, reclama.
Segundo Edson, o jogo de empurra-empurra é grande: “A Secretaria fala que não é com eles, que é em Belo Horizonte. Mas não sou de BH, vou fazer a cirurgia lá. O médico disse para entregar os documentos na secretaria da minha cidade e que só dependeria deles o aval para a minha cirurgia”.
A ideia de procurar o Jornal CORREIO veio quando viu uma matéria parecida no semanário. “Vi falando sobre um homem que aguarda há um ano por atendimento. Estou aguardando há mais de 10 anos. Estou numa situação que está me prejudicando demais. Por causa do lado esquerdo, do desgaste, não aguento mais dobrar o lado direito. Está muito difícil. Necessito da cirurgia o mais rápido possível, para aliviar a dor. Às vezes alguém vê essa matéria e pode me ajudar”, encerra.
O Jornal CORREIO enviou um ofício à Assessoria de Comunicação da Prefeitura e aguarda um posicionamento sobre o caso.
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Postado por Frances Elen, no dia 20/03/2022 - 16:35