A gripe, como é chamada popularmente, tem gerado surtos regionais pelo país impulsionada pela introdução de uma nova cepa do subtipo A(H3N2), batizada de Darwin. A primeira identificação da nova cepa no país foi realizada pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em amostras provenientes da cidade do Rio de Janeiro.
Para ajudar a diferenciar uma gripe de uma infecção pelo novo coronavírus, o primeiro passo é conhecer os sintomas de cada enfermidade.
Sintomas da gripe
Os sintomas clássicos da gripe sazonal são febre súbita, tosse (geralmente seca), dor de cabeça, dores musculares e articulares, mal-estar, dor de garganta e coriza. A tosse pode ser forte e durar duas ou mais semanas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
No caso do H3N2, os sintomas são os mesmos, com o potencial de causar casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em idosos e imunocomprometidos.
“O que muda, neste caso, é que o surto é considerado fora de época e é consequência do relaxamento das medidas de proteção, como o uso de máscaras”, explica o diretor do Laboratório Multipropósito do Instituto Butantan, Renato Astray.
“O problema, deste ano, é que estávamos há dois anos usando máscara e ela protege tanto contra a influenza quanto contra o SARS-CoV-2, já que ela inibe o contato com vírus respiratórios”, diz Astray.
A confluência da pandemia de Covid-19 com um novo surto de influenza no país pode confundir a identificação de casos, já que se tratam de duas doenças respiratórias com sintomas semelhantes.
Casos de infecção pelo H3N2, um subtipo do vírus influenza A conhecido como Darwin, se disseminou este ano no hemisfério norte e atualmente se espalha pelo Brasil causando o aumento de hospitalizações.
Ao mesmo tempo, ainda vivemos a pandemia de Covid-19, doença cujos sintomas mudaram com o tempo, com o surgimento de novas variantes.
Para ajudar a diferenciar uma gripe de uma infecção pelo novo coronavírus, o primeiro passo é conhecer os sintomas de cada enfermidade.
Sintomas da Covid-19
No início da pandemia, a OMS divulgou que os infectados apresentavam sintomas como febre, tosse seca, cansaço e perda do paladar ou do olfato. Após o surgimento das variantes, os sintomas clássicos sofreram mudanças.
À medida que a variante delta, descoberta na Índia em outubro de 2020, se espalhava pelo planeta, os sintomas mais comuns da doença passaram a ser febre, tosse persistente, coriza, espirros e dor de cabeça e garganta. Características semelhantes à gripe sazonal. A perda de paladar e de olfato deixou de ser relatada.
Já as infecções pela variante ômicron, descoberta na África do sul em novembro, demonstraram outro padrão sintomático, segundo a médica Angelique Coetzee, presidente da Associação Médica da África do Sul. Segundo a médica, pacientes infectados pela ômicron apresentavam sintomas como dores pelo corpo, dor de cabeça, dor de garganta e, sobretudo, um cansaço extremo que ela não via nos que contraíram a delta.
Você está lendo o maior jornal do Alto Paraopeba e um dos maiores do interior de Minas!
Leia e Assine: (31)3763-5987 | (31)98272-3383
Postado por Nathália Coelho, no dia 28/12/2021 - 10:28