O Colégio Queluz de Minas está de portas abertas para receber os seus alunos. Após passar por um criterioso processo de adaptação e implementação de protocolos para controle e prevenção da covid-19, a escola retomou suas atividades presenciais, mas manteve a opção online para aqueles que desejam permanecer em sistema remoto, implantando o formato híbrido. Novos recursos tecnológicos também foram adquiridos. Foi elaborada uma cartilha, de acordo com os protocolos recebidos, para que pais e alunos possam se orientar sobre a retomada das aulas presenciais.
De acordo com a coordenadora Evely Regina Gomes Baêta, a supervisora Leila de Fátima Ferreira e a orientadora Tânia Ferreira Fernandes de Freitas, o Queluz de Minas definiu pela progressividade do retorno e dimensionamento das alternativas de rodízio dos estudantes: “Apesar de tantas incertezas ainda existentes no cenário pandêmico, retornamos com um sistema melhor e seguimos, criteriosamente, com todos os protocolos de saúde estabelecidos pelos órgãos competentes. Reorganizamos o número de alunos por sala considerando a metragem quadrada de espaço individual; realizamos rotinas de revezamentos de entrada, saída e demais deslocamentos coletivos, além de outras ações necessárias”, asseguram.
A parte didática passou por uma reorganização, para ser adequada à nova realidade: “Retomamos com ensino híbrido, propondo que a aprendizagem aconteça tanto no espaço físico de aula quanto nas plataformas digitais de ensino usadas pelo Colégio. Os professores utilizam a tecnologia para abrir oportunidades de pesquisa e para ministrar suas aulas, proporcionando experiências diferenciadas. Ao mesmo tempo, revisamos os objetivos de aprendizagem do ano letivo em curso para que haja desenvolvimento no processo de ensino aprendizagem. Também disponibilizamos estratégias de avaliação e desenvolvemos um plano de recuperação”, explicam as pedagogas.
Reinventando-se
A mudança que se vê em sala de aula não surgiu da noite para o dia. Conforme destacam as educadoras, desde o início da pandemia, o Colégio Queluz de Minas passou por um processo de adaptação, embalado pela necessidade de conhecer um novo cenário e posicionar-se nele de maneira ativa e eficiente: “Nem os professores, nem os alunos conheciam este sistema de aulas remotas. Apesar de tudo, consideramos como positivo esse período: na impossibilidade de realizar os encontros presenciais entre professores e alunos, devido às medidas de isolamento social, as aulas remotas surgiram então como alternativa para reduzir os impactos negativos no processo de aprendizagem. Apesar de algum tempo de preparação, o desafio foi grande para todos, principalmente para os professores, que se reinventaram e a figura do educador firmou-se ainda mais como fundamental nesse processo de ensino x aprendizagem”, ponderam.
Conforme avaliam, o pensar na reorganização da volta às aulas trouxe um novo sentido ao trabalho dos educadores, que precisa ser regado de esperança para se manter. “Sabemos dos imensos desafios que o novo coronavírus trouxe para todos e da necessidade de darmos continuidade ao trabalho educacional, que além de ser um direito constitucional, é o caminho para a conscientização e o conhecimento – estes, sem dúvida, serão armas essenciais para vencermos essa pandemia. Nada está concluído; estamos em um processo de transformação, desafios, novos conhecimentos. Estamos, principalmente, nos reinventando dentro das propostas pedagógicas para alcançarmos o máximo de êxito possível com nosso corpo discente e docente. Cremos que vamos sair dessa situação cientes e que demos o nosso melhor, que fizemos o que era necessário e que estamos sempre abertos a novos caminhos”, finalizam.
Sobre as entrevistadas
Evely Regina Gomes Baêta - coordenadora: é pedagoga especialista em Educação Infantil.
Leila de Fátima Ferreira - supervisora: pedagoga especialista em Psicopedagogia e Pedagogia Empresarial em Recursos Humanos.
Tânia Ferreira Fernandes de Freitas - orientadora pedagógica: pedagoga e bióloga.
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Postado por Mariana Carvalho, no dia 17/11/2021 - 18:32