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Para além do comércio, conheça a Lafaiete que você ainda não viu



 

Matriz do Jornal CORREIO há 30 anos, Conselheiro Lafaiete carrega muitas histórias para contar. Com 130 mil habitantes e 231 anos de existência, a serem completados neste dia 19, já foi palco de eventos importantes como a corrida pelo ouro e a Inconfidência Mineira. Anteriormente denominada como território de Queluz, era formada pelos municípios que hoje conhecemos como Congonhas, Itaverava e Santana dos Montes. 


Com rico potencial histórico, Lafaiete lidera como a maior cidade do estado em três vertentes culturais: possui a maior manifestação congadeira, maior número de bandas musicais proporcional ao número de habitantes e realiza o maior e mais concorrido festival de teatro amador.


Para o secretário de Cultura, Geraldo Lafayette, essas riquezas deveriam ser mais reconhecidas e trabalhadas. “Falta-nos a percepção do potencial que precisa ser desenvolvido, a preparação para receber visitantes e a divulgação adequada, que possa projetar a cidade enquanto ponto turístico a ser visitado em Minas”, relata.


Cortada pela BR-040, a localização e proximidade de outras cidades é um diferencial. “Turisticamente, Lafaiete é muito bem localizada. Estamos muito próximos da capital, não muito distantes do Rio de Janeiro e no meio de um dos centros históricos de Minas Gerais. Aqui, um turista pode desfrutar de boa rede hoteleira, bons restaurantes, atrativos culturais como boa música e visitar, em um só fim de semana, Ouro Preto, Mariana, Congonhas, São João del-Rei e outras cidades históricas vizinhas”, reforça Geraldo.


Polo comercial da região, ao longo dos anos sua paisagem foi evoluindo e dando lugar a prédios e residências. Mas, Lafaiete ainda conserva muitos bens tombados pelo patrimônio, como a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, feita com estilo barroco e palco da Revolução Liberal de 1842. A praça Barão de Queluz, que abriga um chafariz de 1810. O modelo é um dos únicos no Brasil e foi o primeiro ponto de água encanada na cidade. 


O maior templo religioso da cidade é a Basílica do Sagrado Coração de Jesus, enfeitada com mármore carrara e que celebra anualmente a tradição da entronização dos Sagrados Corações de Jesus e  de Maria, data marcada como feriado municipal. A Fazenda Paraopeba, localizada na divisa com São Brás de Suaçuí e às margens do Rio Paraopeba, que foi a residência do inconfidente Alvarenga Peixoto e sua esposa Bárbara Heliodora.


Geraldo destaca, ainda, o prédio mais antigo da cidade, o Solar Barão de Suassuhy e a Casa de Cultura Gabriela Mendonça, atualmente passando por obras de restauro. “Temos muitos outros pontos turísticos como a Capela de Santo Antônio, que representa o barroco rococó em Lafaiete, a Capela Nossa Senhora da Conceição da Passagem do Gagé, a estação ferroviária no centro da cidade, sem falar dos eventos realizados e que são reconhecidos como atrativos turísticos”, elenca.


Nascido e criado em Lafaiete, Geraldo ressalta que o acolhimento da população, o clima diversificado e o potencial histórico local são pontos que pesam para atrair visitantes. “Aprendi a amar minha terra e me sinto na responsabilidade de fazer com que a terra em que vivo seja melhor a cada dia. Penso que esse devia ser o sentimento de qualquer cidadão, onde quer que ele viva. É muito importante cuidar bem da sua casa-cidade”, reflete.

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Postado por Mariana Carvalho, no dia 24/09/2021 - 18:30


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