Em pronunciamento feito na Câmara Municipal de Lafaiete, o vereador Renato Pelé (Podemos) demostrou irritação com a possibilidade do fechamento de parte do Instituto Médico Legal (IML) de Conselheiro Lafaiete. A decisão foi tomada pelo governo de Minas Gerais e visa economizar despesas com a contratação de agentes funerários, profissionais encarregados de recolher os corpos e enviar para a autópsia médica.
Caso a decisão seja concretizada, não será mais possível realizar os procedimentos em Lafaiete, sendo necessário seguir com os corpos para Belo Horizonte. Isso, segundo afirmou o parlamentar, vai impactar negativa e financeiramente para as famílias dos mortos, que terão que se deslocar para a capital para acompanhar a autopsia, caso necessário, e arcar com transporte e outras despesas.
“Essa decisão do governo estadual é, para mim, o desserviço para a cidade e para a população lafaietense, por isso precisamos revertê-la, já que o IML atende a um universo populacional de mais de 400 mil pessoas”, pontuou Pelé, pedindo ajuda ao secretário de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, Rogério Greco, e também ao deputado estadual Glaycon Franco, para que ajude nessa tarefa. “Não podemos mais ficar dependentes de Barbacena, em nada, e também não adianta ganhar banco de sangue e perder o IML”, finalizou.
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Postado por Mariana Carvalho, no dia 31/08/2021 - 13:04