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Região


Pesquisa estima quantidade de votos para eleger prefeitos no Alto Paraopeba e aposta em decisão acirrada em quatro cidades



 

Por mais que o pensamento da maior parte do país e da região esteja voltado para a pandemia e seus impactos na saúde e economia, outro tema de suma importância e que mexe com o futuro de todos nós segue em pauta: as eleições municipais. Em meio a um período conturbado, no dia 15 de novembro (e 29, para municípios onde haja segundo turno), os atuais prefeitos vão colocar seu mandato a prova, buscando o aval do povo para mais 4 anos, enquanto novos e velhos conhecidos dos leitores tentam garantir para si a cadeira de chefe do Executivo. E essa disputa promete ser bem acirrada, especialmente em quatro cidades da região.

Segundo estudo feito pelo Instituto Impom Pesquisas e Inteligência Competitiva com base nos dados de 2008, 2012 e 2016, em Catas Altas da Noruega, Conselheiro Lafaiete, Ouro Branco e Carandaí, o prefeito eleito precisou de menos de 50% do total de votos válidos para se garantir no cargo mais cobiçado do pleito, respectivamente, 49,69%, 49,40%, 48,97 e 46,95%. “A partir da análise das médias, é possível concluir que há um pleito mais acirrado entre dois grupos políticos, com alternância no poder”, analisa.  Partindo desse princípio, para se tornar prefeito ou prefeita de Lafaiete seria preciso conquistar nada menos que 47.608 eleitores. Em Ouro Branco, que em meio deste ano possuía 31.037 eleitores aptos, bastariam 15.199 votos. Em Catas Altas da Noruega, 1.686, e em Carandaí, 9.436.

Mas também segundo o estudo, a realidade não se repete de maneira idêntica nos 24 municípios analisados. Tabulando os dados e calculando as médias foi possível dividi-los em grupos. Além do bloco III, que engloba as quatro cidades já citadas, há os blocos I e II. No 1º deles, cinco municípios se destacam por alcançar média superior a 60% dos votos válidos.  Queluzito (63,88%), Belo Vale (63,84%), Jeceaba (63,49%), Caranaíba (62,48%) e Brás Pires (60,91%). “Segundo a análise, ao considerar os resultados das últimas três eleições municipais, pode-se concluir que, nesses municípios, existe uma maior tendência de domínio de um determinado grupo político”, avalia o diretor executivo do Impom, Luiz Angelo Magalhães Gomes.

O bloco II é o maior deles e engloba 15 municípios que obtiveram média entre 50% e 60% nas últimas três eleições. Nesse bloco intermediário, sete municípios obtiveram média entre 55% a 60%. Por ordem decrescente,  aparecem: São Brás do Suaçuí (59,16%), Presidente Bernardes (58,64%), Capela Nova (57,17%), Cristiano Otoni (56,71%), Desterro de Entre Rios (55,58%), Moeda (55,16%) e Itaverava (55,13%).  Os demais municípios do bloco 2 obtiveram média percentual abaixo de 55%. São eles: Piranga (54,98%), Santana dos Montes (54,73%), Lamim (54,72%), Entre Rios de Minas (54,41%), Casa Grande (52,95%), Senhora de Oliveira (52,93%), Rio Espera (51,43%) e Congonhas (50.87%).  “No bloco 2, pode concluir que existe uma tendência moderada de domínio por parte de um determinado grupo político, principalmente naqueles municípios que obtiveram média percentual das últimas três eleições entre 55% a 60% dos votos válidos”, considera o estudo.

Conhecendo as tendências de cada cidade – se os votos são mais ou menos polarizados – é possível, para o eleitor, saber se a escolha do seu representante será mais ou menos acirrada. Para quem organiza as campanhas, os dados tabulados pelo Impom ajudam a direcionar os esforços: “Esse estudo proporcionará aos pré-candidatos a prefeito dos municípios da região do Alto Paraopeba uma visão geral dos últimos três pleitos. A partir dessa visão do percentual médio das últimas três eleições pode-se definir metas para alcançar os votos necessários que os levará ao posto de prefeito eleito para o mandato de 2021 a 2024. A definição dessas metas está atrelada a um planejamento de marketing político com base em pesquisas qualitativas e quantitativas que traduzem os anseios, necessidades e expectativas do eleitorado do município”, frisa o diretor executivo do Impom, Luiz Angelo Magalhães Gomes.

 




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Postado por Redação, no dia 19/08/2020 - 16:30


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