As restrições impostas durante a crise gerada pela pandemia de Covid-19 têm impactado fundo no setor hoteleiro de Lafaiete e região. Acostumada a receber cerca de 600 hóspedes por dia, Lafaiete viu a demanda pelo serviço despencar e, segundo cálculos do setor, as perdas já ultrapassam os R$3milhões. Dos 13 hotéis que atendem clientes atraídos à cidade por turismo ou negócios, poucos estão conseguindo manter suas portas abertas durante a pandemia para atender alguns poucos hóspedes residentes. Porém, uma boa parte dos estabelecimentos suspendeu suas atividades durante alguns dias e se mantém funcionando de maneira bastante reduzida. A queda no movimento chega a 80%.
De acordo com o sócio e gerente geral do Minas Platinum Hotel & Convention, Wellington Rezende, quem permanece de portas abertas segue uma rigorosa mudança em sua rotina de atendimento: “Nossa primeira preocupação em relação à crise foi poder atender as pessoas e empresas que dependiam dos nossos serviços, sem colocar em risco nossa equipe e demais envolvidos. Estamos enfrentando o momento com bastante cuidado, acompanhando a todo instante as recomendações dos órgãos de saúde. Implementamos novos procedimentos de higienização e alteramos a frequência da limpeza, que é realizada em todos os ambientes do hotel com o foco principal para manter todas as superfícies desinfetadas e evitar a contaminação dos colaboradores”, situa.
Os serviços de alimentação que são realizados no hotel também foram adequados, priorizando a refeição individualizada, realizada na própria acomodação. “Nossa equipe de atendimento foi devidamente equipada e após qualquer contato fazemos a higienização de todos os materiais utilizados (canetas, cartões chave, máquinas de cartão, bancadas)”, acrescenta.
Essa nova realidade afeta a vida de mais gente do que muitos de nós imaginamos. Segundo levantamentos do setor, aproximadamente 3.000 pessoas na região dependem da rede hoteleira. Até março deste ano, o setor chegou a empregar mais de mil pessoas. Mas apesar do momento tenso, há expectativa de recuperação: “O setor hoteleiro levará muito mais tempo para se recuperar, pois os estabelecimentos demandam muitos investimentos e os custos operacionais são muito altos. Porém, se mantermos as devidas precauções, conseguiremos aos poucos recuperar os prejuízos sofridos e dar continuidade ao fortalecimento do turismo de negócios e cultural da região”, avalia Wellington Rezende.
Além dos 13 hotéis da cidade que atendem a turismo e negócios (BH Rio, Carumbé, Golden In, Londres Hotel, Meri, Minas Flat, Minas Platinum Hotel, Potencial, Pousada Real, Qualitá Ouro Hotel, Rhuds Hotel, Vertentes Suítes Hotel e Villa Real”, há outros cinco em Congonhas (Circuito dos Inconfidentes, Colonial, H2, Hotel dos Profetas e Max Mazza) e nove em Ouro Branco (Colonial, Estrada Real, Mirante da Serra, Mirante Flat, Ouro de Minas, Pilar de Minas, Serra Palace, Vale do Ouro e Verdes Mares).
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Postado por Redação, no dia 01/07/2020 - 09:46