Após impedido o avanço de ondas no Programa Minas Consciente, o Sindicato dos Comerciantes de Lafaiete (Sindcomércio) se manifestou sobre a frustração quanto ao progresso da reabertura das empresas da cidade. O governo municipal previa, diante análise do número de casos de coronavírus na cidade, reabrir novos setores do comércio na segunda-feira, 1º de junho. Entretanto, a decisão para avançar para a onda amarela agora passou a ser do comitê estadual, já que o município aderiu ao programa Minas Consciente, o mesmo projeto que permite o avanço da região Central de Minas Gerais, a qual está inserida toda a área metropolitana de Belo Horizonte. Em nota, o Sindcomércio lamentou a inviabilidade de abertura na data referida e espera que as discussões sejam ampliadas para que torne possível a reabertura total das empresas, tomando as medidas de higienização necessárias.
Segue parte da nota:
“O Sindcomércio, após receber várias manifestações de descontentamento de seus representados, se manifesta mais uma vez, reiterando seu posicionamento pela aplicação de todos os cuidados no combate à pandemia, mas com a simultânea retomada das atividades do comércio.
Tendo em vista o quadro estável da doença na cidade e o enorme esforço já feito por grande parte do comércio, as justificativas baseadas no modelo de Macrorregiões de Saúde, parecem insuficientes. A região central do Estado, com o dobro de densidade populacional e atividade econômica muito mais intensa, avançou para a onda amarela, enquanto Conselheiro Lafaiete permaneceu na onda branca.
Nas lojas em funcionamento na cidade não há aglomerações, a entrada só é admitida com o uso de máscara, a higienização é constante e o número de clientes é limitado. O comércio precisa voltar a abrir as lojas e quer fazer isso com segurança.
A entidade alerta que as empresas atingidas estão no seu limite e o impacto social e econômico aumenta a cada dia em que permanecem fechadas e que as discussões precisam ser ampliadas”
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Postado por Redação, no dia 31/05/2020 - 11:14