Legenda da foto: Bruno Pereira e sua família com farinha na cara gravaram um vídeo da brincadeira
Esses primeiros meses do ano serão lembrados, por muito tempo, como os mais estressantes vividos pelas atuais gerações. As pessoas estão experimentando toda espécie de medo: de perder a saúde, a vida, o emprego, a empresa, quem amamos... O clima, às vezes, se torna tenso dentro de casa exatamente por conta dessa pressão. Mas será que só podem nos restar memórias negativas desse tempo? Para muita gente, não. Confinados em casa com a família, muitos lafaietense estão usando o tempo extra forçado para construir boas memórias afetivas, se reconectar com a família e, claro, descontrair um pouco.
Descontração, aliás, é o que não tem faltado na casa de Bruno Pereira dos Santos, 23 anos. Operador de caixa no Supermercado Sales, ele se inspirou em uma live no Facebook para colocar a família toda em uma brincadeira: “Comecei a assistir e rir demais. Daí pensei em fazer a brincadeira com as minhas irmãs. Meu objetivo era fazer algo diferente em casa; dar uma animada no povo, porque o dia estava bem estressante”, revela. Com a ideia na cabeça, o vídeo foi gravado na cozinha de casa – não sem os protestos da mãe, claro! “Ela quase me matou por ter desfeito a mesa dela, mas rapidinho ela caiu na brincadeira também”.
No vídeo, Bruno aparece ao lado das irmãs Géssica, 22 anos, e Paulina, 18 anos. Sua mãe, Roseny, está atrás dos três e outra irmã, Gesla, 20, na frente, gravando o vídeo. Ao fundo, dá para ouvir a voz do pai, José Ilton (mais conhecido como Zói) que acompanha o vídeo rindo e opinando também. “Assim que eu pedi minhas irmãs para fazerem o vídeo comigo, elas não negaram. Só a que gravou o vídeo mesmo. Minha mãe disse que descontaria a raiva que a gente faz nela afundando nossa cara na farinha mas, na hora, ela ficou com pena da gente”, detalha.
O que Bruno não imaginava é que o vídeo desse tanta repercussão – especialmente no seu círculo de amizades. “Graças a Deus, meus amigos e amigas que me apoiam em muitas coisas que eu faço e sou muito grato pelas minhas amizades. Agradeço ao meu amigo pela ideia, à minha família por ter participado e a todos os meus amigos que comentaram e curtiram o vídeo. Deus abençoe a todos. E agradeço, também, à minha amiga, Valéria Aragão, por ter marcado vocês [Jornal CORREIO] na minha postagem e por ter feito com que o vídeo desse tantas visualizações”, acrescenta Bruno.
O interessante é que essa foi a primeira vez que a família se uniu em uma brincadeira dessas. E deu tão certo: “Não temos esse costume. A quarentena tem aproximado sim as famílias, mas não são todas, infelizmente. Muitos aprenderam que o convívio é importante e temos o dever de unir as pessoas da própria família, mas têm pessoas que não se aguentam dentro de casa”, lamenta.
A brincadeira é bem simples: você pede a uma pessoa (pode ser da família mesmo) para elaborar umas 15 perguntas ou mais, coloca três almofadas com um forro e farinha de trigo em um lugar plano, como uma mesa, na direção do rosto de cada um. Quem filma vai fazendo essas perguntas. Atrás dos três fica uma pessoa, que vai ouvir as perguntas e esfregar a cara de quem vai se encaixando nas respostas na farinha. No fim, vemos quem está pior na situação (veja foto).
Se tem uma coisa que acolhe e aproxima as pessoas é uma boa mesa. Nesta quarentena, muita gente tem aproveitado o tempo para se arriscar na cozinha e os bolos são a escolha preferida. Longe da escola presencial e em suas tarefas, Maria Teresa Trevisani de Andrade, 14 anos, tem aproveitado o tempo extra para fazer o que gosta, como as receitas saudáveis da nutricionista Graziele Mendes: “Fiz um bolo de caneca, com ingredientes muito fáceis de encontrar”. A família adorou a receita.
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Maria Teresa fez a receita da nutricionista Graziele que foi publicada na edição do Jornal Correio da Cidade
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Postado por Redação, no dia 07/05/2020 - 19:31