Desde que a pandemia de coronavírus chegou ao Brasil, em março, Lafaiete tem estado em alerta e adotou o isolamento social como medida de segurança para contenção do vírus. A cidade apresentou, até o dia 5 de maio, 18 casos confirmados, sendo 428 prováveis casos notificados na cidade.
Buscando o compromisso com a transparência em relação aos dados dos prováveis casos de Covid-19, a secretaria de Saúde esclarece que dos 18 pacientes que testaram positivo para o vírus, apenas um está internado em CTI e mantém quadro estável. Quatro destas pessoas realizaram o teste para coronavírus em rede pública e os outros 14 foram feitos em rede de saúde privada. A cidade realizou 89 testes de PCR na Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, laboratório referência do estado em rede pública.
Dentre os casos confirmados, 10 são homens e 8, mulheres. A faixa etária dos pacientes é variavél. A maioria dos casos corresponde entre pessoas de 20 a 29 anos, contabilizando o total de seis pessoas. Existem cinco casos positivos em pessoas com idade entre 50 a 59 anos e outros cinco em pacientes com mais de 60 anos. Foi notificado também um caso entre a faixa etária 30 a 39 anos e outro de 40 a 49 anos.
No dia 4 de maio, o boletim epidemiológico diário disponibilizado pela pasta apresentou um novo dado em que mostra o número de 11 pessoas recuperadas. Essa é a nomenclatura que vem sendo utilizada pelo Ministério da Saúde de casos confirmados de coronavírus que receberam alta hospitalar. Outro critério também que é considerado caso recuperado são os pacientes que, sem terem precisado de internação, não apresentam mais sintomas. Para tanto, é considerado caso recuperado, o paciente que foi monitorado durante 14 dias e não apresentou mais sintomas.
Em nota oficial, a secretaria de Saúde também informou qual critério vem sendo utilizado para que as pessoas que procuram atendimento médico sejam colocadas em monitoramento. “De acordo com a Atualização Técnica ao protocolo de infecção humana pelo Sars-Cov-2 nº 03/2020 – 03/04/2020 um caso é definido como suspeito quando há síndromes gripais, quando um indivíduo encontra-se com quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, mesmo que relatada, acompanhada de tosse ou dor de garganta ou coriza ou dificuldade respiratória. Em crianças,com idade menor de 2 anos, considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico. Em idosos, a febre pode estar ausente. Deve-se considerar também critérios específicos de agravamento como: sincope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência.
Outra definição para caracterização de suspeita de Covid-19 é caso o paciente apresente Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), onde o indivíduo com síndrome gripal apresenta dispneia ou desconforto respiratório ou pressão persistente no tórax ou saturação de O2 < 95%em ar ambiente ou coloração azulada dos lábios ou rosto (cianose). Em crianças, além dos itens anteriores, é preciso observar os batimentos de asa do nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência. A mesma Atualização Técnica define quais os casos indicados para coleta de amostra (PCR). Todos os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave – SRAG – hospitalizados; profissionais de saúde sintomáticos (neste caso, se possível, priorizar para Teste Rápido e profissionais da assistência direta); todos os óbitos suspeitos, e em casos de surto de Síndrome Gripal em locais fechados (ex.: asilos, unidades prisionais etc).
Por fim, a pasta esclarece que todos os casos apresentados são de transmissão comunitária. Em 20 de março, o então ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, declarou o reconhecimento da transmissão comunitária em todo o território nacional. Este tipo de propagação é caracterizado no momento em que não é mais possível identificar a origem da contaminação de uma pessoa.
Você está lendo o maior jornal do Alto Paraopeba e um dos maiores do interior de Minas!
Leia e Assine: (31)3763-5987 | (31)98272-3383
Postado por Redação, no dia 05/05/2020 - 19:01