A recomendação do isolamento social bateu forte nas empresas de transporte. Com fluxo de passageiros extremamente reduzido e manutenção dos itinerários no horário de pico, a queda no faturamento atingiu níveis nunca antes nem imaginados. De acordo com o gerente Luís Carlos Beato Sobrinho, o faturamento médio da Viação Presidente caiu 75% durantes os dias de semana e 85% nos fins de semana. “O cenário para as empresas de transporte de ônibus coletivo, de um modo geral, é bastante preocupante (urbano/rodoviário). Acabo de confirmar o faturamento médio de 22%, que é muito crítico. Há informações de que o rodoviário reduziu os horários de atendimento e estão rodando com a mesma condição: 21% de faturamento. O cenário é muito triste, desgastante e sem horizontes”, desabafa.
E esse quadro, é claro, influencia na sobrevivência da empresa: “Mesmo tendo 40% dos funcionários dentro do decreto da Covid-19, não dá para garantir o pagamento dos salários. Os investimentos estão suspensos e os fornecedores também estão sem saber. O custo é alto para um volume muito baixo de passageiros. Temos que rodar com 21 ônibus nos horários de pico. É impraticável. Temos notícias de outras empresas, em São Paulo, que já entregaram suas concessões à prefeitura”, lamenta.
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Postado por Redação, no dia 22/04/2020 - 18:18