“A sorte do Guarany foi o Manoel Vespúcio ter entrado como presidente”. Essa foi a frase que o próprio Manoel Vespúvio da Costa Vasconcelos, de 64 anos, usou para responder à matéria: “João Paulo garante retomada do Guarany e explosão de diretores”, publicada na edição 1511. Em entrevista ao Jornal CORREIO, o líder comunitário e morador do São João afirmou que não há irregularidades em sua gestão. Falou, ainda, sobre os investimentos feitos no campo e a expectativa da reabertura do espaço ao público.
Presidente do clube há 3 anos, Manoel Vespúcio disse não ter concordado com as afirmações da matéria: “Fiquei indignado. Isso é uma incoerência porque, na verdade, todas as duas reuniões realizadas no clube foram convocadas por mim, inclusive dia 10 de março vai ter outra, às 19h30. O objetivo é iniciarmos uma discussão para que possamos organizar a diretoria do Guarany, em se tratando de conselhos e diretores. Quando vejo a palavra ‘expulsão de diretores’, acho muito radical. Para acusar as pessoas, tem que ter provas. Inclusive, a finalidade da criação desse novo conselho deliberativo e conselho fiscal é a prestação de contas”, pondera.
Para o ex-vereador, o fato de ser conhecido na cidade aumenta sua responsabilidade: “Na gestão do Manoel Vespúcio não tem coisa irregular. Sou um cara conhecido. Não posso pegar um microfone, sair pelas ruas e depois fazer coisas irregulares, desviando dinheiro e recursos. Quanto às outras gestões, eu já enviei cinco ofícios, mandei por AR, pedindo aos diretores anteriores que me remetam livros de caixas e atas. Pedi a antiga diretoria, por ofício, toda a documentação do clube para fazer levantamento dos gastos. A população não deixa de ter razão [na cobrança], porque não tem prestação de contas. Não estou acusando ninguém, mas, realmente, o Guarany merece uma prestação de contas. Não sou contra isso. Acho que tem que fazer mesmo, mas a palavra expulsão me chocou, porque me inclui nisso e não gostei”.
Investimentos
O atual presidente também falou sobre os investimentos: “A sorte do Guarany foi o Manoel Vespúcio ter entrado de presidente. Eu abri uma conta bancária no Sicoob e determinei que todos os recursos do clube fossem depositados nessa conta, em que assinam eu e o vice-presidente, Ícaro João Francisco de Souza. Os recursos são provenientes de dois aluguéis que o Guarany tem na rua Pedro II. Hoje, o clube recebe aproximadamente R$ 5 mil. Já investimos aproximadamente R$ 30 mil no gramado, mas a grama não é só comprada: temos que pagar para plantar, contratar o acompanhamento do agrônomo, gradear a terra, além do adubo. Compramos 60 toneladas de adubo orgânico, que ficou em R$11.600”.
Segundo Vespúcio, outras melhorias também foram feitas no espaço: “Fizemos um poço artesiano, que ficou em R$ 40 mil. Ele tem 132m de profundidade e gera 4 mil litros de água, para aguar a grama e outras coisas do clube. Temos que comprar a bomba para esse poço. Esses 5 mil [dos aluguéis], guardamos, para não inviabilizar o clube. Demoramos um pouco, porque não podíamos fazer um compromisso sem ter caixa. Outra coisa importante é que, se tudo der certo, num futuro bem próximo, vamos iniciar as categorias de base. Acredito que dentro de 4 meses já possamos ter jogos lá”, finaliza.
Dia 10 de março haverá uma reunião, a partir das 19h30, na avenida Furtado, 175, para tratar de assuntos relacionados à organização da diretoria do Guarany.
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Postado por Redação, no dia 27/02/2020 - 08:54