Hoje, irei chamar atenção para uma doença que além dos humanos, também acomete os animais: o diabetes. O diagnóstico do diabetes em cães e gatos tem crescido nos últimos anos. O diabetes tipo 1 é o mais comum em cães, já em gatos, é o tipo 2, associado na maioria dos casos à obesidade, sedentarismo e uso de corticoides.
Causas
Os cães de 5 a 15 anos de raças pequenas, como poodle, daschund e yorkshire têm maior predisposição a desenvolver a doença. Entre as causas estão a propensão genética, obesidade, uso contínuo de algumas medicações à base de corticoide, o hiperadrenocorticismo (doença hormonal), a pancreatite e a doença renal.
O aumento de casos também pode estar associado à dieta e aos hábitos dos tutores, que refletem na vida de seus animais de estimação. Como dar alimentos humanos, como massas, doces, chocolates, até sorvete já vi tutores dando aos seus pets.
As pessoas devem ficar atentas aos sintomas como o aumento da ingestão de água, da frequência urinária, do apetite e a perda de peso. O tratamento é realizado com aplicações diárias de insulina, dieta adequada, atividades físicas e controle de possíveis complicações. Claro, tudo com acompanhamento de um médico veterinário.
Consequências
Como consequência ou complicação da diabetes, podemos ter animais apresentando, por exemplo, catarata. Uma alteração muito comum que ocorre devido ao acúmulo de sorbitol (produto decorrente do excesso de glicose) no cristalino, dando um aspecto opaco nos olhos e levando até à cegueira. A Cetoacidose diabética também é uma complicação gravíssima do diabetes que pode levar à morte. Ocorre normalmente nos bichinhos não tratados (os donos ainda não descobriram a doença) ou em pets instáveis (sem controle adequado). Requer internação e tratamento intensivo, e pode levar dias para estabilização do quadro.
Como prevenir a doença
Manter uma vida saudável é o primeiro passo para prevenir não só a diabetes, mas diversas outras doenças que podem prejudicar seu pet. Outras medidas também contribuem para a prevenção, como por exemplo, fazer a castração e evitar a administração de corticoides em doses altas e por longos períodos, principalmente, sem acompanhamento médico.
Agora, você já sabe bastante sobre essa doença tão séria e como prevenir seu animalzinho de estimação. Por isso, não deixe de acompanhar toda semana as dicas sobre a saúde dos nossos bichinhos. Até a próxima edição!
Serviço
Clínica Veterinária São?Francisco
Jean Ciarallo
Veterinário especialista
em Clínica e Ortopedia
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Postado por Redação, no dia 26/08/2019 - 10:39