A Cemig está realizando uma nova etapa de mutirões de cortes por inadimplência em diversas regiões mineiras, com o intuito de coibir os atrasos no pagamento das faturas de energia e recuperar R$ 400 milhões em receita. Nesta etapa, as ações irão se concentrar em Conselheiro Lafaiete de 29/07 a 02/08/2019 .
De acordo com o superintendente de Gestão da Receita da Distribuição, Hélton Diniz Ferreira, o corte é feito quando o cliente possui débitos com a companhia. “Após 15 dias de atraso no pagamento da fatura, a ordem de corte do fornecimento já é emitida. A regulação impõe que seja feito o aviso prévio ao corte, que geralmente chega na própria fatura de energia”, afirma.
Com o objetivo de reduzir a taxa de inadimplência, a Cemig está ampliando os canais de negociação e facilitando o pagamento das faturas em atraso. Atualmente, a empresa possui cerca de 5% de consumidores com alguma pendência financeira, um aumento de quase 50% se comparado a 2015. Para reduzir esse percentual, a empresa vai permitir um parcelamento de até 24 vezes com uma entrada média de 15% do valor devido.
Novos canais
Já está disponível para os clientes com débitos junto à companhia o parcelamento por meio do Cemig Atende no site da companhia , disponível em www.cemig.com.br . Anteriormente, as negociações só podiam ser feitas em uma das agências de atendimento presencial ou Postos Cemig Fácil.
Para o cliente parcelar via Cemig Atende, basta efetuar o login e procurar, na barra de pesquisa, por parcelamento. Mas existem algumas condições para poder negociar nesse canal: o cliente não pode ter parcelamento em aberto (não é possível reparcelar), deve possuir débitos em apenas uma instalação e não pode estar cadastrado em cobranças para terceiros na fatura de energia (doações). Além disso, não é possível transferência de débito de uma instalação para outra, quando o cliente possuir duas unidades ligadas em seu nome.
Também está disponível o número telefônico 0800 721 7003, exclusivo para negociação de débitos, disponível de 09h às 21h, de segunda a sexta-feira, e de 09h às 15h aos sábados.
De acordo com Hélton Diniz, para evitar a inadimplência, a companhia utiliza diversas ferramentas de comunicação com o consumidor. “A empresa adota várias medidas para avisar ao cliente: envio de e-mail, mensagem de texto via celular (SMS), notificação por meio de carta, negativação e cobrança via contato telefônico. Ou seja, a Cemig prefere evitar o corte de luz, mas é necessário manter o equilíbrio financeiro da empresa”, salienta.
Helton Diniz alerta ainda que, para receber os comunicados da Cemig, é fundamental que o cliente mantenha seu cadastro (celular, e-mail, etc.) atualizado junto à empresa. “Além disso, para se evitar a inadimplência e oferecer maior comodidade, os clientes podem optar pelo pagamento da conta no débito automático”, reforça.
Combate às ligações irregulares
Além dos cortes por inadimplência, os mutirões também irão intensificar o combate às ligações irregulares, popularmente conhecidas como “gatos”. Essas irregularidades não representam um problema só para as distribuidoras de energia, mas também para a população. A Cemig estima um prejuízo de, aproximadamente, R$ 450 milhões com essa prática lesiva. E esse valor é rateado com os clientes adimplentes e regulares, conforme a legislação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão regulador do sistema elétrico – por meio da tarifa de energia.
Helton Diniz Ferreira explica que a estimativa é de que a tarifa dos mineiros poderia ser até 5% menor se não houvesse ligações irregulares na área de atuação da Cemig. “Por isso, as inspeções periódicas realizadas pela Empresa e as denúncias feitas pelos consumidores são tão importantes. De janeiro a julho deste ano, a Cemig realizou cerca mais de 100 mil inspeções em todo o estado e descobriu cerca de 50 mil irregularidades”, afirma o superintendente da Cemig.
A ligação irregular também pode danificar os aparelhos eletroeletrônicos e provocar falta de energia. Além disso, quem furta energia está sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal, que prevê multa e pena de um a oito anos de reclusão, além da obrigação de ressarcir toda a energia furtada não faturada retroativa aos 36 meses anteriores.
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Postado por Redação, no dia 26/07/2019 - 10:56