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Política


Para evitar confusão e agressões, Câmara passa a dificultar entrada de populares

Comunidade terá que encarar vigilantes armados, se cadastrar e passar por um detector de metais




Casos como o ocorrido no início do ano, quando populares se envolveram em confusão com familiares de vereadores, assim como o massacre da escola de Suzano, em São Paulo, levaram o Legislativo de La­faiete a acelerar a implantação de uma nova política de segurança. Nes­ta nova fase, foi contratada uma em­presa de segurança armada e adquirido um aparelho de de­tector de me­tais, que inclusive já foi instalado nas dependências da Egrégia. Além disso, as reuniões e eventos públicos, também passaram a ter segurança reforçada, de maneira a permitir e ga­rantir tranquilidade aos trabalhos. As mudanças feitas até o momento estavam previstas no Regimento Interno, mas eram passíveis de regulamentação.

Por causa disso e para deixar o no­vo formato de funcionamento de acordo com a legislação pertinente, foi elaborado o projeto de Resolução 001/2019 que, além de esmiuçar o que pode e o que não pode em termos de segurança, estabeleceu uma série de exigências de quem pretende, por alguma razão, ingressar nas dependências do Poder Legislativo da cidade. Atu­almente, os vigilantes armados fazem a segurança e rondam o interior do Legislativo, fiscalizando quem entra e quem saí. Antes, não ha­via esse controle e nem tampouco se­gurança nas reuniões, permitindo o acesso sem controle de pessoas.

Em sua justificativa, a mesa diretora esclareceu que a escalada da violência na sociedade atual é notória, não apenas em nosso país, mas, também, em todo mundo, incluindo países desenvolvidos. Geralmente, se­gun­­do os ve­readores, locais com concentração pú­blica como, por exemplo, escolas, são alvos de atos de violência ex­trema como o ocorrido neste ano na cidade de Suzano, no estado de São Pau­lo. Órgãos Públicos ligados aos poderes Executivo, Legislativo e Ju­di­ciário, estão ainda mais expostos, principalmente quando consideramos o momento de extremismo político em que presenciamos a polarização das opiniões e o abuso da liberdade de expressão por meio de ofensas contra a imagem e a honra das pessoas.

“Com o objetivo de evitar tragédias similares, a presente proposição regulamenta a polícia interna da Câ­mara Municipal de Conselheiro La­faiete, prevista no inciso II, do art. 43, da Lei Or­gânica Municipal, bem como nos artigos 332 a 335 do Re­gimento Interno do Legislativo, estabelecendo medidas de segurança pa­ra o público interno e ex­terno que acessa as dependências do edifício da sua sede. Por esta razão é que contamos com o apoio dos nobres pares para a rápida apreciação e aprovação da presente proposição”, disseram os membros da mesa, liderados pelo edil Fernando Bandeira (PTB). Segundo apurou o Jornal CORREIO, o projeto deve ser aprovado por unanimidade, já que nenhum vereador se posicionou contrário a sua tramitação.

 

Legislativo de Lafaiete muda política de segurança e implanta a polícia interna da Câmara, com guardas e detector de metais

Legislativo de Lafaiete muda política de segurança e implanta a polícia interna da Câmara, com guardas e detector de metais




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Postado por Redação, no dia 09/07/2019 - 11:46


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