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Comunidade


Na Câmara, Carla Sássi e Darci da Barreira discutem o bullying




Os efeitos do bullying, as formas de prevenção e as ações que podem ser tomadas por pais e educadores estarão entre os assuntos que serão discutidos em uma reunião pública, marcada para as 19h da quarta-feira, 24 de abril, na Câmara Municipal. A iniciativa atende a um requerimento dos vereadores Carla Sássi (PSB) e Darcy da Barreira (SD) e será voltada para pais, estudantes, educadores, profissionais da área e público em geral. Na oportunidade, profissionais das áreas da psicologia, psiquiatria e educação compartilharão informações, experiências e conhecimento.
Esta será a primeira de uma série de ações planejadas por Carla Sássi e Darcy da Barreira. Autores das leis 5220/10 e 5878/17, que tratam es­pecificamente sobre o assunto, Darcy e Carla planejam implementar iniciativas para conscientizar crianças e jovens, e também para bem como preparar os pais e educadores sobre a melhor forma de abordagem para se combater a prática. “Recentemente, tivemos o lamentável episódio do massacre na escola de Suzano, onde foram cogitados múltiplos fatores causadores do desequilíbrio – e o bulliyng estava listado como desencadeante”, alerta a vereadora.
Conforme avalia a vereadora, o caso registrado em São Paulo expõe a gravidade do assunto. “Como este, inúmeros casos em todo o mundo demonstram o bulliyng como gatilho para a violência, depressão, isolamento social e, muitas vezes, suicídio. Em Conselheiro Lafaiete. existem diversos relatos de casos extremos, que com a devida conscientização da sociedade poderiam ter sido evitados”, argumenta.
Carla Sássi destaca que a redução de relações sociais presenciais, resultado de diversos fatores da atualidade, contribuem para o isolamento e, consequente a superdimensão do bullying: "É preciso que a família, a escola e a sociedade, de forma geral, se unam para formar crianças e jovens com valores morais, combatendo, assim, de forma incisiva, a prática do bullying. No processo de formação da personalidade cabe aos pais orientar sobre os comportamentos nocivos e as consequências deles. Não se pode achar normal ofensas, perseguições e/ou nada que atinja o outro em sua honra ou em suas fraquezas", repreendeu a vereadora.

Sobre o bullying

O bullying corresponde a um comportamento intencionalmente agressivo, violento e humilhante, que envolve um desequilíbrio de poder: as crianças que fazem bullying usam o seu "poder" (a sua força física ou o acesso a alguma informação constrangedora, por exemplo) para controlar e prejudicar outras crianças. É algo repetido ao longo do tempo. “A tendência é de que a criança ou adolescente se isole e agrida as pessoas de quem mais gosta. Trata-se de uma forma de se vingar em outras pessoas, já que não consegue fazê-lo na escola ou com os “amigos” que estão praticando o bullying com ele”, alerta Carla Sássi.
Para identificar se uma criança ou adolescente sofre bullying, especialistas orientam conversar e observar o comportamento. “Normalmente, quem é vítima sai da escola infeliz, cabisbaixo, e quando os pais perguntam se “está tudo bem”, a resposta é sempre positiva. Mas, no geral, a criança ou jovem fica mais calado, contido, torna-se agressivo ou mais introvertido.  Também é possível detectar o sofrimento por bullying no choro por motivos banais ou brigas em casa, sem motivos aparentes, por exemplo”, finaliza.




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Postado por Redação, no dia 20/04/2019 - 11:05


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