Cena lafaietense
As crises financeira e social que atingiram em cheio o Brasil, Minas e Lafaiete provocaram o aumento de pedintes e andarilhos nas ruas e monumentos públicos da cidade. É uma leva de pessoas que não têm recursos para voltar para suas casas e nem perspectiva de melhorias. O quadro é sombrio e caótico, pois não se enxerga luz no fim do túnel.
Olha a crise
Em meio à falta de dinheiro e à lista de imóveis fechados nas ruas Melo Viana, Tavares de Melo, Afonso Pena e adjacências, o dono de uma loja na Tavares, perto do Hospital São Camilo, tenta convencer alguém a alugar seu patrimônio. Ele estampou na fachada a seguinte frase: ?Aluguel excelente, dentro da realidade da crise?. Que coisa.
Creches
Chama a atenção, principalmente na creche do bairro São João, o grande número de bólidos possantes, brilhosos e do ano, na saída das crianças. São tantos carros que até dá confusão no trânsito. Nada contra os veículos charmosos, mas, por ser pública e atender crianças carentes e filhos de assalariados, soa estranho ver tantos bólidos chiques. Fazer o quê?
Básico
Sem grana para investir e com uma cidade cheia de dívidas e obras por realizar, o alcaide Mário Furacão Marcus vem fazendo apenas o básico dos básicos, para não manter a cidade parada. A expectativa é que em 2018 as coisas comecem a melhorar e os recursos cheguem para valer aos cofres da cidade. A celebração, por enquanto, é pelas contas em dia e a manutenção da cidade e o atendimento classe A ao povo sofrido desta terra.
Foguetes
Aliás, a coluna quer soltar um foguete de 10 estalos para a empresa Localix, cuja finalidade é, além de recolher toneladas de lixo do município diariamente, varrer, também todo dia, a sujeira de milhares de sujismundos, responsáveis direto pelo despejo, sem dó nem piedade, de toneladas de papéis, plásticos, entulhos e todo tipo de detritos nas ruas, bueiros, calçadas e lotes vagos. Cruz credo.
Será
Há quem acredite que o governador Fernando Pimentel guarda uma carta na manga para visitar Lafaiete em novembro. É que resta ainda a esperança de que a negativa do petista em concluir o Hospital Regional não passe de uma tacada de marketing, já pensando em sua reeleição em 2018. Ele, então, anunciaria com toda pompa e circunstância que o estado vai sim retomar e terminar a sonhada obra.
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Escrito por Frei Tibúrcio, no dia 01/11/2017
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