No dia 15 de novembro de 1955 foi fundado o Irajá Futebol Clube. A ideia de se formar uma equipe de futebol, surgiu em um bate-papo próximo à capela de Santo Antônio, entre os amigos Geraldo de Freitas e Benedito Bitencourt (hoje falecidos) e João Bernardes, o Janjão, foi colocada em prática. O campo, a identificação de uma agremiação, nasceu no Museu, mas com a instalação do então Tiro de Guerra a comunidade perdeu esta referência.
Sempre com elencos fortes, o Irajá representava a cidade em jogos pela região e até na capital. Participava das competições varzeanas com seus 1º e 2º quadros. O tempo passou, veio então a gestão que contava com Mário de Freitas, Rui Rocha, Florisval Alves, João Luiz, Ronei e Vicente da Cobal, sempre como clube varzeano. Uma atuação curiosa era a do Piriá, que acompanhava a equipe jogando no 2º quadro, o aspirante, e era escalado como árbitro na partida principal.
Para manter viva a história e chegar aos 61 anos que hoje se comemora, em meados dos anos de 1990 o clube passou a ser comandado por uma comissão encabeçada por João Lúcio Braga de Souza, Antônio Luiz, Geraldo Higino, Valdir Antunes tendo Ademir Celso na tesouraria e Baltazar Marcelo na coordenação. Além dos dirigentes, o 'tricolor' em fluminense sempre contou com a colaboração de muitos adeptos. Os troféus conquistados ao longo da história ficam com os próprios atletas e diretores e até alguns uniformes da equipe estão guardados com colaboradores. ''Como não temos uma sede, os troféus ficam sob a responsabilidade dos jogadores e diretores, como 'fiéis depositários', e servem também para despertar a curiosidade e manter viva a história do Irajá junto às famílias'', destacou João Lúcio.
Festa dos 61 anos
Na manhã do domingo, dia 13, o Irajá tem a tarefa de vencer o Campolina para continuar vivo e chegar à final da disputa do Sênior-60+. Já para marcar a data do aniversário, a diretoria convocou o vizinho Bela Vista, do Jaci Andrione, para um amistoso festivo às 9h no feriado de terça-feira, dia 15, no estádio do Mineiro, no Morro da Mina. ''Será um momento de confraternização, de contar histórias, lembrar de fatos, enfim, de manter a turma reunida'', destacou Marcelo 3/8, que sempre leva uma farofa bem temperada para ser saboreada após os jogos. (Amauri Machado)
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Escrito por Esporte, no dia 22/11/2016